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Amigos do peito

Como já disse Francis Bacon: “a falta de um amigo faz com que o mundo pareça um deserto”, já Mário Quintana afirmou que: “a amizade é um amor que nunca morre”. Não é raro que escritores se debrucem sobre esse tipo de relação, que tem sido cada vez mais valorizada com o passar do tempo. Prova disso é que em julho existem duas datas para celebrar a amizade: hoje e no dia 30 de julho (data celebrada pela ONU como Dia Internacional da Amizade).

O 20 de julho virou Dia do Amigo graças a um argentino, o professor músico e dentista Enrique Ernesto Febbraro. Ele escolheu para celebrar a amizade a mesma data em que o homem chegou à Lua (em 1969). Isso porque, viu a conquista científica como uma forma de aproximar as nações.

Tal aproximação entre as nações, pode ser que ainda não tenha acontecido, mas felizmente a celebração chegou até aqui. E, para comemorar o Dia do Amigo, o DM conversou com personalidades de várias áreas, que contaram sobre como encaram essa relação e quem são os seus “amigos do peito”. Confira a seguir:

Maíra Lemos – Cantora

A amizade é um dos grandes prazeres da vida. É muito bom ter alguém para se identificar com ideias, crenças e gostos e até para divergir de tudo isso também (risos). Porém, tudo com respeito mútuo. Assim como o amor, a amizade precisa ser cuidada, precisa de paciência e empatia também. Não somos nada sem amizade. Minha melhor amiga é minha irmã, Tatiana. Só de olharmos uma para outra, já sabemos o que a outra está pensando ou sentindo. Damos a vida uma pela outra.

Omar Souto – Artista Plástico

O Jornalista Batista Custódio é um dos melhores amigos do artista plástico Omar Souto

Meu melhor amigo é Deus e Jesus. Agora, no mundo dos homens tenho alguns amigos, que citaria: Batista Custódio - que é aquela pessoa que nas piores horas tenta levantar a sua cabeça-, Luís Queiroz, Gabriel Nascente, Ulisses Aesse e Armindo de Oliveira. Estes estou lembrando agora. Mas eu vejo todos como amigos, não tenho inimigos. Quem tem Jesus como amigo tem todos os amigos.

Tom Carvalho – Humorista

Na verdade, tenho alguns amigos que considero desde pequeno, amigos que se mostraram no momento das dificuldades e a amizade é reciproca. Nilton Pinto é meu amigo fraterno. Amigo não é aquele que passa a mão na cabeça mas sim aquele que também dá o puxão de orelha e mostra que te ama ajudando a compreender os valores da vida. Nilton tem sido um grande companheiro nestes 30 anos de trabalho. Nem sempre concordamos, mas prezamos o respeito. Acho que a amizade quando tem durabilidade, mesmo distantes, nas horas difíceis você pode contar, seja par discutir o melhor caminho como ajudar nos valores éticos e morais.

Jeane Lustosa – médica

De acordo com a médica Jeane Lustosa, quem tem amigos produz mais endorfinas cerebrais responsáveis pela sensação de bem-estar, alegria e felicidade.

Amizade é um sentimento que liga as pessoas e que implica muito em lealdade. Amigos verdadeiros são leais. Ter amigos torna as pessoas mais felizes e seguras. Do ponto de vista técnico, quem tem amigos produz mais endorfinas cerebrais responsáveis pela sensação de bem-estar, alegria e felicidade. Não acho certo denominar o melhor amigo, temos amigos de diferentes qualidades: amigos históricos, que nos acompanham desde a infância, amigos sinceros, amigos que nos acolhem e ouvem, amigos de trabalho e vai por aí... O importante também é que a amizade deve ser retribuída: é uma via de mão dupla.

José Nelto - Deputado Federal

Ao longo dos 40 anos de vida pública que eu tenho na política vejo que tenho companheiros partidários e alguns que são interesseiros. Amigos de verdade são poucos. Guardo recordações dos meus amigos de infância, dos amigos de antes de entrar na política e guardo todos no meu coração. Na política tenho amigos – e como é bom ter amigos – mas são poucos.

Iúri Godinho – jornalista

Desde a faculdade, os jornalista Euler Belém (foto) e Iúri Godinho são amigos.

Meu melhor amigo é um colega de profissão: Euler Belém, que é editor do jornal Opção. Nós fizemos faculdade juntos nos primeiros cinco anos dos anos 80 e de lá para cá, nossa vida correu junto no jornalismo: eu fazendo assessoria de comunicação e ele sempre em algum jornal, primeiro no Diário da Manhã e depois no Opção. O segredo de nossa amizade é que eu nunca precisei dele e nem ele de mim. Mas ambos sabemos que se um dia precisar, a gente sabe que temos um ao outro.

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