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O jornalista esportivo Orlando Duarte, de 88 anos, morreu na manhã desta terça-feira, vítima da Covid-19. Ele, estava internado há cerca de três semanas em São Paulo para fazer o tratamento da doença. O comentarista também lutava contra o Mal de Alzheimer desde 2019.
Orlando Duarte ficou internado no Hospital Sancta Maggiore do Paraíso, Zona Sul da capital, para tratamento da infecção pelo coronavírus e de dois aneurismas. Ele deixa a mulher, Conceição Duarte, com quem foi casado por mais de 40 anos, além de seis filhos e seis netos.
O comentarista esportivo ficou conhecido como o "Eclético" e "pai da memória esportiva do Brasil", tendo atuado na cobertura de 14 Copas do Mundo e 10 Jogos Olímpicos como repórter, locutor e cronista. No jornalismo impresso, Orlando Duarte trabalhou nas redações dos jornais O Tempo, Gazeta Esportiva, A Gazeta, Mundo Esportivo, A Gazeta Esportiva Ilustrada, Última Hora e Diário da Noite.
Trabalhou ainda nas rádios Bandeirantes, Jovem Pan, Gazeta e Trianon. Na TV, Duarte vestiu as camisas da Globo, Bandeirantes, Gazeta, SBT, Jovem Pan e Cultura. O jornalista foi também autor de mais de 30 livros sobre esportes, entre eles a biografia "Pelé: o Supercampeão".
Na época em que foi diagnosticado com mal de Alzheimer, foi a mulher do comentarista, Conceição Duarte, quem revelou publicamente o estado de saúde de jornalista através das redes sociais. "De dois anos para cá, depois da queda que o levou à fratura do fêmur, Orlando trouxe muitas outras coisas da saúde, que estavam em um cantinho qualquer no seu organismo esperando a oportunidade certa para aparecer e se manifestar. Até que recentemente, foi dado o diagnóstico de Alzheimer. Vivendo com ele, percebia determinadas falhas, mas quando se está no meio do furacão, nem sempre enxergamos tudo", escreveu ela no Facebook.
