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Pazuello diz que "vacinação da Pfizer pode começar em dezembro ou janeiro"

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou em entrevista à CNN nesta quarta-feira (9) que a vacinação contra a Covid-19 com a vacina da Pfizer/BioNTech pode começar entre dezembro e janeiro, no Brasil.

Segundo o ministro o calendário poderá ser antecipado caso o governo federal feche o contrato com a Pfizer e houver registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Se fecharmos o contrato com a Pfizer e se a Pfizer conseguir a autorização emergencial e nos adiantar alguma entrega, isso pode acontecer no final de janeiro ou em dezembro", afirmou Pazuello durante a entrevista.

Vacinação da Pfizer será feita com doses pequenas

Ainda de acordo com Pazuello, a aplicação da vacina no país terá inicio com doses pequenas do imunizante. "O uso emergencial pode acontecer agora, em dezembro, por exemplo? Em hipótese, se nós tivermos as doses recebidas, se nós fecharmos o contrato com a Pfizer. Isso pode acontecer no final de dezembro e começo de janeiro. Mas em doses pequenas”, disse o ministro.

Ele ainda ressaltou que o mesmo processo pode acontecer com a AstraZeneca e o Instituto Butantan, mas que essa decisão está sob escolha da desenvolvedora da vacina em questão.

Plano de vacinação

Ao falar sobre a vacina Coronavac no qual ele se refere como imunizante "do Butantan", Pazuello afirma que se o instituto tiver o registro da Anvisa, também pode contribuir com a vacinação entre dezembro e janeiro.

Sobre o plano nacional de vacinação contra a Covid-19, que tem 95 páginas, o ministro da Saúde destacou que o planejamento é de origem nacional e críticou de forma velada governador de São Paulo, João Doria (PSDB). "Nosso país jamais será dividido", disse Pazuello.

Durante uma reunião para tratar da Covid-19, o presidente da Pfizer Brasil, Carlos Murillo, disse que, ainda nessa semana, deve ser assinado pelo governo federal o termo de intenção de compra da vacina fabricada pela empresa e pela Biontech. O encontro aconteceu ma última terça-feira (8) em audiência pública na comissão externa da Câmara dos Deputados .

Carlos Murillo falou da possibilidade da vacinação ocorrer ainda em janeiro, porém não informou quantas doses precisariam ser entregues até esse período. "Alguns países vão começar agora em dezembro. Nós, em dezembro, não conseguimos. Nosso objetivo realmente teria que ser janeiro", disse.

Segundo Carlos Murillo, a expectavida é de que até o primeiro trimestre de 2021, possam ser vacinadas pelo menos 2 milhões de pessoas. Ele destacou que a eventual demora do governo em assinar o contrato com a farmacêutica pode comprometer o cronograma de entrega das vacinas no quantitativo desejado.

"Essa tem sido a dinâmica. Alguns países assinaram tempos atrás e por isso já estão começando a vacinar. No Brasil, acho que estamos perto, vamos conseguir, mas ainda não assinamos. Cria obviamente uma limitação de segurança da disponibilidade de doses", afirmou o presidente da Pfizer.

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