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CORONAVÍRUS

Morre ex-desembargador do TJGO Arivaldo Chaves vítima da Covid-19

O ex-desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Arivaldo Chaves, morreu na madrugada deste sábado (20/3). O mesmo se encontrava internado em Brasília desde o mês passado para tratar a Covid-19, mas infelizmente não resistiu e veio a óbito. Há pouco menos de um mês a esposa do ex-desembargador também faleceu.

Até o momento não há informações sobre o velório e sepultamento do corpo do ex-desembargador.

Arivaldo Chaves presidiu o TJGO em 2007 por um período curto, em razão da aposentadoria compulsória, mas teve uma longa história na magistratura com atuação em diversos e importantes postos no Poder Judiciário goiano.

Natural de São Domingos, no Nordeste goiano, Arivaldo Chaves nasceu em 6 de fevereiro de 1937. Fez o curso de Direito na Universidade Católica de Goiás (UCG), tendo ingressado no serviço público estadual em 1957.

A carreira na magistratura começou em junho de 1970, como juiz da 5ª Zona Judiciária do Estado, integrada pelos municípios de Monte do Carmo, Pindorama, Ponte Alta do Norte e Novo Acordo, hoje pertencentes ao Estado do Tocantins.

Posteriormente, foi removido para a comarca de Fazenda Nova, quando respondeu pelas comarcas de Jussara, Iporá e Itapirapuã, tendo instalado a de Israelândia. Foi promovido, por merecimento, para a comarca de Mineiros e para Formosa, respondendo eventualmente por Planaltina, Alvorada do Norte e Cavalcante, onde decidiu vários litígios de abrangência social (ações discriminatórias), que envolviam a quase totalidade dos municípios de Planaltina, Sítio D’Abadia e Mambaí, onde reinava a grilagem de terras do Estado.

Por todas as comarcas pelas quais passou, Arivaldo exerceu as funções de juiz eleitoral, inclusive em Goiânia, onde atuou também como juiz-corregedor, diretor do Foro local e substituto de desembargador.

Em 1995, por merecimento, foi nomeado para o cargo de desembargador. Exerceu, ainda, a vice-presidência da Asmego, tendo sido seu diretor Financeiro por vários anos, diretoria também exercida na Escola Superior da Magistratura do Estado (Esmeg).

Foi vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), assumiu também, a Presidência, a Vice-Presidência e a Corregedoria do TJGO, no biênio 2005 e 2006 e, posteriormente, do TRE-GO.

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