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CORONAVÍRUS

Presidente do Hospital Lúcio Rebelo morre vítima da Covid-19 em Goiânia

Percival Xavier Rebelo Filho, de 78 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (10) em decorrência da Covid-19 em um hospital privado de Goiânia. Além de médico pediatra, ele era propietário e presidente do Hospital Privado Lúcio Rabelo, localizado na Alameda Couto Magalhães, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. A informação é do jornal O Popular.

O médico estava internado desde o último sábado (6) devido complicações pela doença. Na madrugada desta quarta, o quadro de clínico de saúde se agravou e, ele não resistiu.

A mulher de Percival Rebelo, também foi internada no mesmo dia em decorrência da Covid-19. Maria Helena Leal Lúcio Rebelo segue internada e, segundo amigos próximos, o estado de saúde dela é grave. Ela é deficiente física há anos por conta de um acidente que sofreu logo após seu casamento com o médico. O casal teve três filhos, sendo dois adotivos. Percival deixa dois netos.

Hospital Lúcio Rebelo

Inaugurado em 1975, o hospital Lúcio Rebelo, que leva o nome do pai de Percival, foi durante décadas referência na área da saúde em Goiânia. No entanto, devido questões econômicas, a família teve que vendê-lo, o que ocorreu em 2017 em formato de cotas, no qual passou a se chamar Adonai.

Apenas um ano depois, devido o descumprimento do contrato por parte dos compradores, o hospital retornou para a posse de Percival e Maria Helena, porém o prédio se encontrava em condições precárias. A unidade também retomou o nome anterior, mas não chegou a ser reaberto.

A justiça chegou a penhorar o prédio para realizar o pagamento das dívidas trabalhistas. A Organização Social Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) pediu, em agosto do ano passado uma autorização para gerir a unidade. A intenção era abrir leitos para tratamento da Covid-19, mas apesar de inicialmente ter recebido a autorização, as negociações não avançaram.

O Hospital Lúcio Rebelo também foi alvo de uma investigação da polícia Federal em 2017. Ná epoca os investigadores da operação Ozark-Narko, suspeitaram que o grupo de criminosos, envolvidos com o tráfico, poderiam estar negociando a compra do hospital para usar no processo de lavagem de dinheiro. A família, no entanto, alegou que nunca negociou a venda com as pessoas mencionadas pela Polícia Federal.

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