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Brasileiros e alemães são os mais preocupados com vigilância na internet

Brasileiros e alemães são os povos mais preocupados com a vigilância que governos fazem a cidadãos na internet, mostra pesquisa encomendada pela Anistia Internacional.

O levantamento foi feito em 13 países, ouvindo 15 mil pessoas sobre a percepção pessoal a respeito da vigilância e privacidade na rede. Participaram homens e mulheres com mais de 18 anos de idade da Austrália, do Brasil, da Grã-Bretanha, do Canadá, da França, Alemanha, Holanda, Nova Zelândia, das Filipinas, da África do Sul, Espanha, Suécia e dos Estados Unidos. No Brasil, foram ouvidas 1.006 pessoas entre os dias 4 e 11 de fevereiro de 2015.

Os que mais se opõem a que seu próprio governo monitore os cidadãos são os alemães (69%), espanhóis (67%) e brasileiros (65%). Nos resultados globais, 59% disseram ser contrários a que governos monitorem seus cidadãos e 71% reprovam a espionagem dos Estados Unidos a outros países. Entre brasileiros e alemães, 80% disseram que os americanos não devem interceptar, armazenar ou analisar a utilização da internet em seus países.

CONTRADIÇÃO

Para os pesquisadores, existe até uma contradição, pois "a gente sabe que as pessoas têm medo do que vai ser compartilhado com as empresas, com os governos, mas, muitas vezes, elas acabam colocando também online coisas que não deveriam, por falta de conscientização; por falta mesmo de educação a respeito dessas novas tecnologias”.

O Ministério das Comunicações foi procurado para comentar a pesquisa e explicar como funciona a segurança da internet no país, mas não retornou até o fechamento desta matéria.

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