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Era uma vez...

 Artistas e leitores se unem para homenagear os 21 anos de história do Cinco de Março e os 35 anos de existência do Diário da Manhã. Nasce assim a “Coleção de Artes 56 Anos de Liberdade”, que poderá ser vista de maneira permanente na sede deste Jornal, marcando ainda o surgimento de um novo espaço físico dedicado à manifestação criativa, ao encontro e à reflexão. Acrescentando vigor e diversidade a esta homenagem, está sendo formada dia a dia uma corrente em que os 35 participantes da primeira fase do projeto da Coleção indicam 21 outros artistas que ainda não tenham sido citados pela imprensa goiana em geral, e que nem por isso deixam de fazer uma arte digna do nome. É, uma vez mais, um garimpo de pedras preciosas que este Jornal, na área das artes como do jornalismo, promove em nome da evolução que é fruto de uma criteriosa renovação. Testemunhamos aqui, de forma privilegiada, a arte que dá mão à arte, o olhar que acende uma luz, a liberdade que se soma à liberdade. Em meio a tantas possibilidades, o resultado é um só: assim se torna cada vez maior e mais forte a corrente que interliga o leitor aos novos tempos.

___________________________________________________________ PX Silveira

Nesta edição, a artista G. Fogaça nos apresenta Carolina Figueroa:

ARTISTA

REPORTAGEM: Rariana pinheiro

Ela era uma jovem chilena, estudante de Artes. Ele, um comerciante goianiense de uma loja em Campinas. Como a vida dos dois poderia se cruzar? Calma, não se trata de um roteiro de alguma comédia romântica. Ainda falamos de arte. Mas, este romance tem total colaboração na criação desta pintora. As cores, de fato, trouxeram Carolina Figueroa temporariamente a uma exposição em Goiânia. No entanto, foi amor que a fez ficar e fazer desta Capital, a casa de sua inspiração.

Para viver a paixão, há seis anos, Carolina transferiu a faculdade de Artes no Chile para estudar na FAV, da UFG. Hoje, recém-formada, casada e feliz, é mais uma moradora do Jardim América, que pode passar despercebida – com a exceção do leve sotaque espanhol – entre a multidão da cidade.

Porém, a Capital nunca passa alheia a ela e sua visão artística. Utilizando-se da arte contemporânea, é tomada por vários estilos – especialmente, dos sentimentos do expressionismo e formas do figurativo.  Com pincéis, tinta acrílica, giz de cera, lápis e o que estiver a sua frente, reflete a urbanidade, mas bem a sua forma.

“Recentemente, comecei uma série com cães, sem saber o motivo. Desde então, mergulhei na Literatura, Filosofia e Antropologia. E é por meio deles, que discuto como a sociedade está submetida ao outro”, explica.

Pode-se dizer ainda que a busca por uma criação cheia de significados foi muito influenciada pela mudança de ares. “O Chile é mais cinza, já Goiânia tem uma luz amarela e o vermelho, então, podemos ver por toda parte. Não tem como isso não me influenciar”, admite, ela que acredita que no Brasil exista mais incentivo à cultura.

Com uma arte que, certamente, irá render muitas outras histórias, Carolina Figueroa, mesmo vindo de longe, conta já perceber o importante papel do Diário da Manhã, para a cultura. “O jornal coloca, com linguagem simples, as pinturas para o povo. Isso é muito importante, porque a arte não é difícil, é só ter coragem de ficar na frente e querer observar”, dispara.

Assista a entrevista completa com Carolina Figueroa no DMTV, a TV on-line do Diário da Manhã.dm.com.br/dmtv
fb.me/dmtvonline

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