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Justiça libera suspeitos de matar cinegrafista

Desembargadores decidem libertar responsáveis pelo rojão que matou Santiago

Agência Brasil

A 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ)  determinou que os dois réus processados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade estão proibidos de participar de manifestações, grupos, reuniões e locais de aglomeração de pessoas de cunho político e ideológico.

A Justiça determinou que Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza sejam monitorados eletronicamente.

Outras medidas cautelares que serão cumpridas pelos dois são a proibição de manter contato com pessoas conhecidas como black blocs, se recolher em casa à noite nos dias de folga e comparecer periodicamente em juízo.

Por dois votos a um, os desembargadores recusaram a acusação de homicídio qualificado contra os dois suspeitos de terem acendido o rojão que provocou a morte de Andrade. A Justiça também determinou a libertação dos dois.

A filha de Santiago, Vanessa, se manifestou em uma rede social: "Sou mais uma parcela da sociedade que passa a conviver com assassinos de um homem íntegro e justo em liberdade. É difícil, é doloroso, depois de um ano sem Santiago, a sensação de não poder fazer nada me corrói, me humilha. E lamento. Lamento não ser como os defensores, que perdoam dois assassinos, que transformaram em noites os dias de uma família com um simples voto. Se Caio e Fábio estão livres, lamento mais ainda desapontá-los, mas a minha batalha continua, até a última instância, estou preparada", disse Vanessa.

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