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COTIDIANO

Como será a Goiânia do futuro

Dalvina Nogueira,Especial paraCidades

Como será a Goiânia do futuro? Uma cibercidade? Uma metrópole de fluxo ininterrupto de veículos, mas sem mobilidade? Ou uma cidade digital e cada vez mais desterritorializada? Afinal, teremos ao menos uma cidade sustentável? Uma cidade cidadã e democrática talvez?

Por mais que ocorram especulações, uma coisa é certa: é preciso planejamento. As cidades precisam ser pensadas, seja do ponto de vista urbanístico seja na legislação que a abraça por meio dos estatutos da Cidade, Plano Diretor e Código de Posturas.

É a partir desta premissa que ocorreu a 3ª edição do fórum Goiânia 2020 – A Cidade que Queremos, realizado nesta sexta-feira, no Cine Lumière, do Shopping Bougainville. Apesar de aberto ao público, o evento teve pouca divulgação para o tamanho de sua importância e abrangência social.

Por ele passaram pensadores das cidades modernas e profissionais que podem, efetivamente, fazer as ideias saírem do papel e entrarem pelas janelas dos moradores. Organizado pelo Akhenaton Institute, o evento é uma idealização do publicitário Marcus Vinícius Queiroz, da empresa Central do Brasil.

Enquanto o procurador federal Aguimar Jesuíno abordou a questão sob a ótica da sociedade civil, tendo em vista a cidade democrática e que todos almejam viver, o urbanista Luiz Masaru Hayakawa falou da ocupação do espaço.

O evento teve como função tornar-se esfera pública de reflexão sobre a Goiânia que teremos em breve. A meta do título é 2020, mas as conquistas podem ocorrer antes ou chegarem bem depois. Para Marcus Vinícius, que conversou com a reportagem do Diário da Manhã, é necessário repensar as práticas na cidade e ao mesmo tempo observar o que foi feito no mundo e que deu certo.

Uma das características do fórum, explica o organizador, é trazer especialistas em cidades e ao mesmo tempo personalidades que possam ajudar a interpretar soluções. O arquiteto Luiz Fernando Cruvinel (Xibiu), advogado Lúcio Flávio e o empresário Fernando Maia foram alguns dos presentes no evento desta sexta-feira.

APARECIDA

Coincidentemente, na quinta-feira, por meio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO), ocorreu em Aparecida de Goiânia um projeto bastante semelhante: “O Futuro da minha cidade”. No evento, o setor empresarial, políticos e defensores do controle social tornaram a cidade vizinha em sede nacional de discussão dos possíveis caminhos para o desenvolvimento municipal sustentável.

Silvio Barros, ex-prefeito de Maringá (PR), esteve presente no encontro para falar sobre as experiências da cidade. Ao adotar uma nova forma de se fazer política, Maringá estabeleceu relações de equidade entre governantes e governados. “Desta forma é muito mais fácil gerir, quando se escuta o que realmente deseja a sociedade organizada”, diz o prefeito, que se reelegeu e ainda elegeu seu sucessor.

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