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Travesti morta no último domingo não apedrejou carro de policial

Diferente do que foi publicado no DM Online e em outros sites de notícia, Sabrina Lopes, nome civil Guttemberg Pereira de Castro, 18, não depredou o Ford KA do sargento da Polícia Militar Elson de Souza Dias, 44. De acordo com o depoimento do autor dos disparos na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), seu carro foi apedrejado após a morte de Sabrina.

No dia 10 de maio por volta de 20h, Elson trafegava em baixa velocidade pelas ruas dos setores Ipiranga e São Francisco, em Goiânia. Ele estava de folga e estaria esperando uma namorada. Em frente ao Motel Haiala começou a conversar com um grupo de quatro travestis, que teriam tentado assaltá-lo. Uma delas teria entrado no carro, roubado R$ 800,00 e a chave do veículo. Enquanto outra teria mantido-o imobilizado pela janela, utilizando um "golpe mata leão".

Alegando legítima defesa, Elson efetuou dois disparos que acertaram Sabrina. Revoltadas com a morte da colega, as outras travestis arremessaram pedras e pedaços de concreto contra o veículo do policial. Ele chamou uma viatura da PM no mesmo momento e se apresentou espontâneamente. O crime está sendo investigado como homicídio doloso, que é quando há a intenção de matar.

Na segunda-feira (11), o porta-voz e chefe de comunicação da PM tenente-coronel Ricardo Mendes, disse que Elson trabalha como policial há mais de 25 anos e que sempre apresentou boa conduta. A corregedoria não acompanha o crime, porque ele não é classificado como crime militar.

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