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EUA: Mortes por ataques terroristas subiram 81% em 2014

WASHINGTON — Extremistas no Iraque, Afeganistão e Nigéria puxaram um aumento significativo no número de ataques terroristas e mortes por atentados entre 2013 e 2014, de acordo com novos dados divulgados pelo Departamento de Estado americano nesta sexta-feira.

O número de ataques subiu 35% em 2014 na comparação com o ano anterior, chegando a 13.500. Ao menos 33 mil pessoas morreram, o que significa um incremento de 81% no total de fatalidades, e cerca de 34 mil ficaram feridas.

Os ataques terroristas aconteceram em 95 países, segundo o relatório. Iraque, Paquistão, Afeganistão, Índia e Nigéria concentram 60% dos atentados.

Vinte ataques foram particularmente letais, matando mais de 100 pessoas. Entre eles estão o perpetrado pelo Talibã paquistanês em dezembro contra uma escola em Peshawar, no Paquistão, no qual 150 pessoas morreram, e o ataque de junho por militantes do Estado Islâmico (EI) em uma prisão em Mossul, no Iraque. Quase 700 prisioneiros xiitas morreram, no atentado mais mortífero no mundo desde o 11 de Setembro de 2001, segundo o relatório.

O documento aponta ainda que o terrorismo em 2014 foi marcado por numerosos sequestros. Mais de nove mil pessoas foram sequestradas ou tomadas como reféns em atos terroristas, quase três vezes mais do que em 2013.

A ação de lobos solitários no Ocidente e a captura “sem precedentes de territórios” no Iraque e na Síria pelo Estado Islâmico (EI) em 2014, juntamente com a sua capacidade de recrutar combatentes estrangeiros para se unirem à sua causa, também foram destacadas no relatório.

Ao mesmo tempo, o Departamento de Estado afirma que os esforços regionais e internacionais para combater o Estado Islâmico e outros grupos estavam começando a ter progressos.

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