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Jovem vítima de atirador em igreja da Carolina do Sul tentou proteger a tia

CHARLESTON, Carolina do Sul — Com Charleston ainda sob o choque do massacre na Igreja Medotista Episcopal Africana Emanuel, as histórias das vítimas começam a surgir. A do jovem Tywanza Sander, poucos anos mais velho do que o atirador, chama a atenção. Segundo a mídia americana, Tywanza, de 26 anos, se colocou na frente da tia, de 87, para salvá-la. O jovem é uma das nove pessoas mortas pelo atirador Dylann Roof.

Foi de Tywanza o vídeo postado em snapchat, momentos antes do massacre, que mostra Roof no meio do grupo de estudos bíblicos da igreja naquela noite. O jovem ainda subiu um post no Instagram com uma frase de Jackie Robinson: “Uma vida não é importante exceto pelo impacto que causa nas demais.”

Segundo depoimentos recolhidos pela revista “People”, Tywanza tentou proteger a tia Susie Jackson quando Roof começou a atirar.

“Ele recebeu a bala que era para ela”, contou à revista o amigo Torrence Shaw, que soube da história pela família.

A tia, no entanto, também foi baleada e morreu. Susie era membro da Ordem da Estrela do Leste, uma organização de solidariedade aberta a pessoas de todas as religiões e cantava no coro da igreja.

Tywanza, que era conhecido pelos amigos como Wanza, se formou na Allen University em finanças e pretendia abrir a própria barbearia.

Já Felecia Sanders contou a familiares ter sobrevivido aos tiros ao se fingir de morta. Ela se jogou sobre a neta para protegê-la, mas viu o filho ser morto.

— Ela viu o filho ser morto diante de seus olhos — contou Sylvia Stevenson Johnson, prima do pastor Clementa Pinckney, também assassinado no ataque.

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