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Rebeldes sírios lançam ofensiva no sul da Síria

BEIRUTE - Uma aliança de rebeldes no sul da Síria anunciou uma grande ofensiva nesta quarta-feira para capturar posições restantes controladas pelos militares sírios na província de Quneitra, perto da parte ocupada por Israel nas Colinas de Golã.

Quneitra está situada em uma parte sensível do território a cerca de 70 quilômetros a sudoeste da capital Damasco e tem sido palco de frequentes combates entre os vários grupos insurgentes e os militares sírios apoiados pela milícia aliada.

O porta-voz rebelde Issam al-Rayes escreveu no Twitter que grupos insurgentes que lutam na operação tinham assinado um pacto, que não envolve a Frente Nusra, braço da al-Qaeda na Síria.

Os grupos na ofensiva estão lutando sob a bandeira do rebelde Exército Sírio Livre. A Frente Nusra lutou no sul da Síria, mas não é a principal força insurgente lá, ao contrário de outras partes do país.

Um fotógrafo da Reuters observando da parte ocupada por Israel nas Colinas de Golã disse que houve um forte bombardeio desde a madrugada desta quarta-feira na área de Quneitra .

Em um ponto ele podia ver a fumaça subindo de cerca de 13 bombardeios e o som de armas de pequeno porte sendo disparadas também podia ser ouvido à distância.

O bombardeio parecia estar concentrado entre o reservatório de água de Quneitra e a própria cidade, com alguns edifícios na periferia parecendo ter sofrido danos, segundo o fotógrafo.

O porta-voz rebelde Rayes postou uma imagem do que ele descreveu como uma sala de operações em Quneitra que mostra um grupo de homens com uniformes militares perto de uma mesa parecia mostrar um mapa e equipamentos.

Diferentes grupos, incluindo o Estado islâmico e a Frente Nusra, têm colocado os militares sírios sob forte pressão em várias partes do país nos últimos dois meses.

Outra aliança insurgente incluindo a Frente Nusra tomou a província de Idlib, chegando perto do reduto costeiro do presidente Bashar al-Assad, enquanto combatentes do Estado Islâmico invadiram o centro da cidade de Palmyra no mês passado.

O governo disse que pode defender trechos importantes do território no oeste populoso da Síria e o vice-chanceler disse à Reuters na semana passada que Damasco está mais seguro do que no início do conflito, que cresceu a partir de protestos contra Assad em 2011.

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