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Suspeitos de escravizar e explorar mulheres sexualmente são presos

Da redação

Foram presas ontem (28) quatro pessoas acusadas de aprisionar e explorar mulheres, obrigando-as a se prostituir no Distrito Federal. Eles atraíam as vítimas de diversos Estados com falsas promessas de emprego, como de secretária, babá ou recolhimento de lixo. Diziam que dariam moradia.

Depois, eles trancavam as mulheres em uma casa de Taguatinga e as obrigavam a se prostituir por até 17 horas diárias, sempre supervisionadas pelo grupo. Elas eram obrigadas a se exibir em uma rua onde funciona uma fábrica de refrigerantes e eram conduzidas a motéis da região. Após os encontros, as mulheres eram obrigadas a entregar todo o dinheiro para os membros da quadrilha.

O esquema acontecia há cerca de 3 anos e foi desmontado graças à denúncia anônima. A polícia observou a ação do grupo por um mês e meio até efetuarem as prisões. Foram apreendidos cadernos com anotações detalhadas acerca das atividades das mulheres.

Segundo informações dadas pelas vítimas, a única mulher do grupo era a chefe, responsável por retirar o dinheiro das vítimas após os encontros. Há relatos de que ela agredia as mulheres.

O marido dela fazia parte da quadrilha e também foi preso. Ele fazia o transporte das mulheres do cárcere até o ponto de prostituição. Ele também fiscalizava o trabalho das vítimas e evitava fugas.

O terceiro preso, além de vigiar as mulheres, também as revistava e agredia, quando solicitado. O último preso era o vigia oficial, responsável por evitar fugas.

Na última quinta-feira (27), os policiais libertaram três mulheres que haviam desembarcado no aeroporto de Brasília acompanhadas de um homem, e que seriam forçadas a se prostituir. Todos os quatro presos foram indiciados por rufianismo, cárcere privado e associação criminosa.

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