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Policial acusado de querer estuprar as filhas de sua amante é afastado

Um policial militar da Paraíba, que pediu para ter "relação sexual" com as filhas da amante, de 4 e 14 anos, como "prova de amor", confessou à Polícia Civil nesta quarta-feira (30). Segundo o acusado, ele teria feito essa proposta inadequada para poder se livrar da mulher. O advogado do PM alegou que foi apenas uma estratégia para dar um fim ao relacionamento.

"Realmente aconteceu a situação da conversa, que chegou a vazar. Mas ele em momento algum tinha a intenção de manter relação sexual com as menores. Ele falou aquilo, pois foi a única maneira que ele encontrou para encerrar o namoro [...] Mas ele está arrependido e disse que se soubesse que teria esse repercussão toda, teria encerrado o relacionamento de outra maneira”, disse o advogado Rijalma Júnior.

Uma das filhas da mulher flagrou a conversa no bate-papo de uma rede social e com medo de ser estuprada, divulgou na internet. “Hoje à noite você terá a chance de me dar a maior prova de amor do mundo, que é sua própria filha” diz a mensagem. “Ela é virgem, ela que tem que escolher com quem vai perder a virgindade, não eu”, respondeu a mulher. “Se você deixasse, dava para fazer tudo e ela nem acordaria. Ninguém nunca saberia, só eu e você. Realiza esse sonho meu, eu ia acabar de vez com essa obsessão” rebateu o acusado.

De acordo com a delegada Yvna Cordeiro, responsável pelo caso, o PM passará por uma investigação social para averiguar se existe alguém próximo a ele que possa ter sofrido algum abuso sexual.

O acusado, que não teve seu nome divulgado, é casado e mora no Ceará, mas atua no 14º batalhão, em Sousa, na Paraíba, desde 2008. Ele teria feito a proposta em uma atitude desesperada de terminar com a amante.

Em nota, o 14º batalhão disse que o "posiciona pela manutenção das boas práticas de bem e de compromisso inegável e incondicional de zelar pela incolumidade das pessoas, deixando bem claro que atitudes como esta são abomináveis do ponto de vista ético cristão e, absolutamente, não traduz a essência do caráter dos policiais militares do nosso estado".

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