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Cadu, que matou cartunista Glauco, é assassinado em Goiás

O presidiário Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, 30, morreu na manhã de segunda-feira, 4, no sistema prisional de Goiás. Cadu foi preso em 1ª de setembro de 2014.

Ele teria sido agredido após a ocorrência de  uma briga com outro presidiário.

Após matar o cartunista Glauco e seu filho Raoni Vilas Boas, Cadu cometeu outros dois homicídios: as vítimas são o agente prisional Marcos Vinícius Lemes da Abadia e o estudante de direito Mateus Pinheiro de Morais. Eles morreram durante assaltos executados por Carlos Nunes.

O Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia, explicou as circunstâncias da morte: os dois detentos que se agrediram tomavam banho de sol.

A Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSAP-GO) afirma que tentou impedir a agressão, mas quando percebeu a movimentação Cadu já estava sem vida.

A vítima foi condenada por assassinar o cartunista Glauco e o filho do artista e respondia ainda a processos pelas mortes que ocorreram durante os assaltos.

ENTENDA O CASO

Considerado pela lei como inimputável, Cadu foi classificado como louco ou quem não compreende o que fazia no momento dos dois assassinatos que cometeu.

O inimputável não é apenado com prisão.  Deve receber medida de segurança, através de internação ou tratamento.

É possível que ocorra internação para tratamento por tempo indeterminado.

O juiz é quem fixa o tempo mínimo em que o réu ficará sujeito à internação - sendo de  1 a 3 anos.

Após este período mínimo de um ano, o réu é submetido a novos exames médicos. E a perícia médica entendeu que Cadu poderia passar por tratamento ambulatorial - fora do hospital de custódia e tratamento.

Através desta liberdade, ele cometeu novamente dois homicídios. E novamente foi levado á prisão.

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