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Dez pessoas são presas acusadas de comprar ingressos da Rio 2016 com cartões clonados e revender

A Polícia Civil do Rio de Janeiro apresentou nesta segunda-feira, 8, dez pessoas por formação de quadrilha e estelionato após revenderem ingressos para os Jogos Olímpicos comprados com cartões clonados. Dos ingressos, pelo menos 20 foram apreendidos com o grupo, que atuava a partir de São Paulo.

A corporação informou que o grupo foi detido na sexta-feira, 5, poucas horas antes da cerimônia de abertura das Olimpíadas , que foi iniciada às 19 horas. Alguns dos integrantes da quadrilha, que eram responsáveis por atrair clientes, afirmaram que voltariam para São Paulo no dia seguinte.

Durante as prisões, a polícia encontrou 20 ingressos, cartões de crédito, vouchers para a retirada de entradas já adquiridas e máquinas de cartão, além de R$ 2 mil. Segundo a corporação, oito dos ingressos da abertura tinham preso estampado de R$ 4,6 mil.

Ainda de acordo com a polícia, durante as investigações sobre a fraude, um dos policiais chegou a se passar por cliente para verificar como o sistema funcionava.

O líder da quadrilha, identificado como Carlos Roberto dos Santos, de idade não divulgada, afirmou à polícia que a quadrilha revendia os ingressos por um preço inferior ao oficial justamente porque eram comprados com cartões clonados, não havendo custo nenhum para o grupo, a estimativa era ter apenas lucros que variavam de R$ 40 mil a R$ 50 mil, por membro.

A Justiça já decretou prisão preventiva dos acusados, uma vez que ao longo das investigações, a polícia forneceu todas as provas cabíveis para constatar que os integrantes da quadrilha tem um potencial lesivo às vítimas que tiveram seus cartões clonados.

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