Home / Cotidiano

COTIDIANO

Pré-candidato Major Araújo propõe “Bolsa Arma” e gera polêmica na internet

O pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, deputado estadual Major Araújo (PRP), gerou polêmica ao propor, através de um vídeo publicado em seu perfil no Facebook, a criação do “bolsa arma municipal”. O benefício prevê subsídios de até R$ 1 mil para a população da capital.

O vídeo postado na última quarta-feira, 27, repercutiu na internet e chegou à atingir mais de 52 mil visualizações, dividindo opiniões entre os internautas. Alguns demonstram repúdio e defendem que a ideia é absurda, já outros se mostram a favor da proposta.

O projeto já foi apresentado anteriormente na Assembleia Legislativa, porém foi rejeitado pelos deputados na época. Agora, com intenção de disputar as eleições municipais, o pré-candidato afirma que fez o vídeo para ouvir a população. “Após a repercussão, percebi que 80% da população concorda com o projeto. Não podemos tirar o direito do cidadão se defender", disse o deputado.

Além disso, Araújo afirma que não tem a intenção de burlar a lei, mas sim fazer com que o cidadão se sinta mais seguro. "Não queremos violar a lei, mas queremos propor que o cidadão tenha o direito de se defender também". "Hoje, se você for abordado por um bandido, só existe uma hipótese: você padecer na mão dele. Nós queremos que ocorra uma segunda hipótese", completou.

De acordo com o deputado, o acesso ao “bolsa arma” só será concedido ao cidadão que preencher alguns requisitos como um exame psicotécnico, exame psiquiátrico e não ter antecedentes criminais. Além disso, a pessoa teria de passar por um treinamento adequado para saber como utilizar a pistola.

No vídeo, o pré-candidato afirma que seu governo será um “facilitador”. “Queremos facilitar o acesso ao porte de armas, seremos um facilitador. O município vai oferecer estrutura para o treinamento de tiro".

Ainda de acordo com Araújo, as armas serão subsidiadas pela prefeitura municipal, mas acrescenta que o beneficiado terá de pagar uma “contrapartida”.

“Essa contrapartida seria você, que recebesse sua arma, todo o treinamento, toda a facilitação ao acesso ao porte de arma, fizesse parte de um cadastro de pessoas voluntárias que participariam de uma certa forma ao combate contra a violência na nossa capital", explica o deputado que também diz que essa colaboração seria informando a polícia sobre crimes e "até mesmo agindo". "Você seria um voluntário da segurança da capital", conclui.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias