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Preso grupo suspeito de aplicar golpe conhecido como troca-troca em Goiânia

Foto:Reprodução


A Polícia Civil desarticulou ontem, 21, uma quadrilha que atuava em agências bancárias enganando e furtando correntistas, em Goiânia. Segundo a corporação, dois homens e uma mulher foram presos suspeitos de aplicar o golpe conhecido como “troca-troca”, que é quando uma pessoa tem o cartão alterado pelo criminoso, que em seguida consegue ter acesso à conta da vítima para sacar dinheiro.

A polícia informou que esse tipo de crime é cometido em grande maioria contra idosos, pois os golpistas se aproveitam da dificuldade das vítimas para operar os equipamentos eletrônicos dos bancos. Até o momento, 12 pessoas foram identificadas e relataram ter sido vítima do grupo detido. O prejuízo estimado é de R$ 50 mil.

Os dois homens, ambos de 30 anos, identificados como Cleiton de Almeida Sousa e Leandro Silva Rodrigues, além de Ana Paula Francisca de Lima, de 35, foram detidos em uma agência bancária do Setor Oeste, na capital. Com trio, foram apreendidos cerca de R$ 12 mil, que teria sido sacado da conta de uma das vítimas.

O líder do grupo, o paulista José Roberto Cavalcante Ferreira, de 29 anos, segue foragido e segundo a polícia, a suspeita é de que ele tenha conseguido voltar para o estado de origem. As investigações apontam que ele ficou em Goiânia entre terça-feira, 15 e sábado, 19, exclusivamente para aplicar os golpes. A corporação informou que vai pedir a prisão dele à Justiça e informar às autoridades paulistas sobre o caso.

Golpe

A Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) explica que o troca-troca é aplicado após um criminoso oferecer ajuda à vítima para operar o caixa da agência bancária e a partir daí conseguir trocar os cartões. Em seguida, conseguem visualizar a senha digitada pela pessoa.

Com o cartão e senha em mãos, o líder da quadrilha fazia saques e transferências das contas das vítimas. As investigações constataram que Cleiton e Leandro eram agenciadores e convenceram Ana Paula a participar do esquema.

A mulher tem uma distribuidora de bebidas e lá, os criminosos passavam os cartão na máquina do estabelecimento e depois que o valor era creditado na conta, era realizado o saque. O trio ficava com 20% dos valores adquiridos e o restante era repassado para José Roberto.

Todos os envolvidos serão indiciados por associação criminosa e furto qualificado. Caso sejam condenados podem pegar até 11 anos de prisão.

Denúncia

O golpe foi descoberto após a denúncia de instituições financeiras, afirmando que correntistas haviam entrado em contato para relatar sobre saques não autorizados em suas contas. Das 12 vítimas identificadas, apenas três registraram o caso na delegacia.

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