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Adolescente vítima de atentado na escola passa por cirurgia

A jovem Isadora Morais, de 14 anos, uma das vítimas do atentado que aconteceu no Colégio Goyases na última sexta-feira (20/10), em Goiânia, ainda não sabe que seu quadro de paraplegia é irreversível.

De acordo com o coordenador da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Alexandre Amaral, a garota ficou paraplégica após um estilhaço da bala atingir a 10ª vértebra, perdendo assim o movimento da cintura para baixo. "Esse fragmento não foi retirado até o momento porque não existe benefício algum nesse procedimento, com a paciente ainda nesse estado. O benefício poderia ser ela voltar a andar, mas a princípio o quadro dela é irreversível", afirma o coordenador.

Segundo Isabel Rocha dos Santos, mãe da jovem, a menina chegou a pedi para mãe conversar com os médicos para que seus movimentos voltassem. “Sem chorar, ela perguntava porque não conseguia sentir as pernas. Ela fica me pedindo para falar para os médicos que ela quer andar de novo”, conta a mãe. “Imagino que para ela é como uma prisão, ela perdeu o direito de ir e vir”, afirmou a mãe em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (25/10) no hospital.

Segundo o boletim médico divulgado nesta quinta-feira (26/10), a adolescente contínua internada em uma UTI humanizada. Ela está estável, acordada e respirando sem ajuda de aparelhos, mas  foi submetida a uma cirurgia para a limpeza do pulmão, que apresentou uma infecção decorrente do tiro.

Foto: Reprodução/ Facebook

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