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Homem suspeito de integrar grupo que vendia moeda virtual falsa é preso em Aparecida de Goiânia

Foto:Reprodução


A Polícia Civil prendeu o empresário Wendel Alves Santana, de 33 anos, suspeito de integrar uma organização criminosa que comercializava moedas virtuais falsas e atuava em um esquema de pirâmide financeira em Goiás. O homem estava foragido da Justiça e foi detido em casa, em Aparecida de Goiânia, na tarde de ontem, 18.

Segundo a corporação, o empresário era laranja dos líderes do grupo e foi usado para abrir uma empresa para dar um ar de credibilidade ao esquema criminoso.

Uma das sedes da quadrilha ficava em uma mansão no Setor Jaó, na capital, onde foram cumpridos mandados judiciais durante a Operação Patrik realizada no dia 21 de setembro deste ano. Na época Wendel não foi localizado.

O delegado responsável pelo caso, Kleyton Manoel Dias informou que o suspeito disse que trabalha em um hospital de Goiânia e só emprestou o nome para os chefes do grupo para que eles abrissem uma empresa.

Dias explicou que diferentemente dos outros integrantes da quadrilha, que ostentavam carros e casas de luxo, Wendel não tinha um padrão de vida elevado. Em depoimento, o empresário afirmou que os líderes “deixaram ele na mão”.

Agora, ele será encaminhado para a Casa de Prisão Provisória, onde aguardará transferência para o Distrito Federal.

Relembre o caso

As investigações apuraram que a quadrilha chegou a movimentar R$ 250 milhões a partir de investimentos de 40 mil vítimas em uma moeda digital falsa, chamada Kriptacoin.

Além disso, os investigadores verificaram que o esquema começou a ser articulado no final de 2016 e se consolidou no Distrito Federal em janeiro deste ano, quando integrantes do grupo se passavam por executivos e prometiam altos rendimentos com o negócio, com ganho de até 1% ao dia sobre uma moeda virtual falsa e o resgate do saldo só poderia ser realizado após um ano de investimento.

Em um dos casos, uma das vítimas contou que chegou a aplicar quase R$ 200 mil sem retorno e disse que ao tentar resgatar o investimento, foi ameaçada pelos “executivos” da falsa empresa.

Os investigadores descobriram ainda, uma lista com cerca de 20 nomes falsos que eram utilizados pelo grupo. Segundo a polícia, as aplicações eram realizadas pela internet por meio de uma plataforma digital, mas os depósitos eram feitos em contas correntes e em seguida, o dinheiro das vítimas era dividido entre os criminosos.

A Operação Patrik prendeu 11 pessoas e cumpriu 18 mandados de busca e apreensão no DF e em Goiânia.

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