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Apenas 8,6% das delegacias civis de Goiás atuam com o número suficiente de servidores 

O Relatório do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) divulgado nesta segunda-feira (18/12) revela informações acerca das condições físicas, estruturais e de pessoal das delegacias civis e federais do país. O documento aponta que somente 8,60% das delegacias civis de Goiás funcionam com número suficiente de servidores para atender a demanda. Os dados foram lançados durante a 24° Sessão Ordinária de 2017 e referem-se ao segundo período de 2016.

Além deste quesito, o levantamento mostra que 65,95% das unidades do estado possuem delegados presentes nos plantões policiais por meio de sobreaviso. Das 279 delegacias visitadas, 184 tinham a presença do responsável. Com relação ao plantão ininterrupto, 38,71% das unidades atendem esta condição, ou seja, 108 postos policiais apresentam a condição.

O estudo também revelou a precariedade da estrutura física destes locais em Goiás. Apenas 24,01% que equivale a 67 delegacias possuem celas de custódia. Deste número, 10 foram avaliadas como péssima, 27 como regular, 29 foram consideradas boas, e somente uma foi classificada como ótima.

Inquéritos em tramitação 

Segundo o CNMP, em quase 90% das unidades há inquéritos policiais em tramitação por mais de dois anos. Das 279 delegacias, 245 ainda investigam crimes com este ou mais período de tempo.

Goiás lidera o ranking do centro-oeste neste sentido, já que Mato Grosso é o segundo da lista com 145. O terceiro e quarto lugar foram destinados ao Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, com 104 e 44 unidades, respectivamente.

Fuga de presos 

O estudo mostra ainda que as delegacias apresentaram efetividade quanto a fuga de presos. De 67 unidades visitadas, somente duas registraram fuga de detentos.

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