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Brasil é o país com maior número de defensores de direitos humanos assassinados das Américas

Entre janeiro e agosto deste ano, 58 defensores dos direitos humanos foram mortos no Brasil, aponta um relatório divulgado nesta terça-feira (05/11) pela Anistia Internacional. De acordo com a coordenadora de pesquisa e políticas da Anistia, Renata Neder, na região das Américas, o Brasil é o país com maior número de defensores de direitos humanos assassinados todos os anos.

De acordo com o relatório "Ataques letais, mais evitáveis: assassinatos e desaparecimentos forçados daqueles que defendem os direitos humanos", em todo o ano de 2016, foram 66 ativistas mortos no país. Segundo o Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, responsável pelo levantamento repassado à Anistia, a maioria dos 58 mortos era composta por pessoas envolvidas com questões ligadas ao meio ambiente e à disputa da terra, como indígenas e trabalhadores rurais sem-terra.

Conforme o levantamento da ONG Front Line Defenders repassado à Anistia, ao menos 281 defensores de direitos humanos foram mortos em 2016 em cerca de 40 países, número maior que os registrados em 2015 (156 mortes) e em 2014 (136 mortes). (Foto: Internet)

Com informações G1

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