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COTIDIANO

Mudanças na estrutura da Segurança Pública

Na quarta-feira (20/12), em sessão ex­traordinária na Assem­bleia Legislativa, os de­putados estaduais aprovaram em primeira votação a alteração na es­trutura da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. Esse projeto visa fortalecer a estrutura da Seguran­ça Pública em Goiás. Com a mu­dança, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Peniten­ciária (SSPAP) será transformada em somente Secretaria de Segu­rança Pública (SSP).

Com a alteração, a Superin­tendência de Administração Pe­nitenciária passa a se chamar Di­retoria-Geral de Administração Penitenciária, semelhante ao de se­cretaria, com autonomia adminis­trativa, financeira e orçamentária.

Alguns membros da bancada da oposição votaram a favor da mu­dança, como, por exemplo, a depu­tada estadual Adriana Accorsi (PT). A deputada declarou que esse pro­jeto de lei vai fazer com que a admi­nistração penitenciária do Estado conte com mais autonomia. “Até a ONU recomenda que quem efetua prisões não sejam os mesmos que cuidam dos presos” relata.

O deputado estadual Major Araújo (PRP) também votou a fa­vor e reconheceu a importância da modificação, além de reforçar a ne­cessidade de separação, pois quem prende não pode ser o mesmo que custodia o preso. No entanto, para o parlamentar, a medida ainda se­ria insuficiente e improvisada.

DENÚNCIA

Na última segunda-feira, 18, o Ministério Público de Goiás (MP­-GO), por meio do Grupo de Atua­ção Especial de Combate ao Cri­me Organizado (Gaeco), relatou 20 denúncias criminais contra 86 membros de uma facção cri­minosa, de âmbito nacional, que atua dentro e fora dos presídios em todo o País. As denúncias são resultado da Operação Insone, deflagrada no dia 23 de novem­bro pelas polícias Civil e Militar.

Durante a operação, detentos que fazem parte das organizações criminosas foram flagrados co­mandando homicídios, roubos e tráfico de drogas em algumas ci­dades no Estado. Através do ce­lular, davam ordens para a práti­ca dos crimes.

Os denunciados tiveram a pri­são preventiva decretada pelo co­legiado de magistrados instaura­do para processar e julgar o caso, na comarca de Itumbiara. Além de integrar organização crimino­sa, foram praticados outros cri­mes que foram revelados no de­correr da investigação que estão sendo apurados em inquéritos policiais específicos.

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