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Polícia acredita que secretário de Goianésia tenha se matado

Foto:Reprodução/Câmera de Vereadores


A Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira, 7, que ao que tudo indica, o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Social de Goianésia e vereador licenciado, Wilson Portilho da Cunha (PMDM), de 48 anos, tenha se matado.

Até então, o caso era tratado como um latrocínio – roubo seguido de morte – mas segundo as investigações, nenhum pertence do político foi levado. O corpo de Wilson foi encontrado com marca de um tiro, dentro de um carro oficial na manhã de ontem, 6, na GO-230, em Rianápolis, a cerca de 50 km de Goianésia.

O delegado responsável pelo caso, Marco Antônio Zenaide Maia Júnior informou que ainda aguarda o laudo pericial para concluir o caso, mas acredita que foi um suicídio devido aos fortes indícios constatados pela perícia inicial.

Investigações

O secretário estava sem dar notícias à família desde segunda-feira, 4, mas foi visto por outras pessoas da cidade em que trabalhava e morava até a tarde de terça-feira, 5.

A polícia apurou que na segunda-feira, Wilson foi com um colega de trabalho a um sítio pescar e às 19h30, câmeras de segurança registraram o momento em que ele deixou o funcionário em casa, em Goianésia.

Algumas horas depois, por volta das 23h, testemunhas contaram que o político foi a um bar da cidade, onde comprou munições.

No dia seguinte, imagens de câmeras de um supermercado mostram o secretário comprando água no estabelecimento. Já na madrugada de quarta-feira, ele enviou uma mensagem ao filho perguntando: "Vocês estão me procurando por quê? Não fiz nada de errado", contou o delgado.

Cerca de três horas depois da mensagem, o corpo do vereador foi encontrado e de acordo com o coordenador do Núcleo da Polícia Técnico-Científica de Ceres, Valdinei da Silva, o político foi atingido por um tiro e estava com um revólver calibre 38 empunhado na mão.

Conforme o delegado, todas as pessoas que relataram ter visto o secretário nos dias anteriores à morte, disseram que ele estava sozinho em um carro da prefeitura.

Para Júnior, os depoimentos reforçam a tese de que ele não estava sendo coagido por ninguém. Além disso, a arma encontrada com o secretário pertencia a ele e ainda acrescentou que o político enfrentava problemas pessoais, mas não deu mais detalhes.

Wilson Portilho estava no seu segundo mandato, era casado e tinha dois filhos.

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