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Foto:Reprodução/TV Anhanguera
A Justiça condenou por tráfico internacional de drogas e atentado contra a segurança do transporte aéreo, o piloto e o copiloto da aeronave interceptada com mais de 600 kg de cocaína no dia 25 de junho do ano passado, na zona rural de Jussara.
As sentenças foram assinadas pelo juiz Manoel Pedro Martins de Castro Filho, que acatou os pedidos do Ministério Público Federal (MPF).
Os réus, Apoena Índio do Brasil Siqueira Rocha e Fabiano Júnior da Silva Tomé permanecem detidos por ordem judicial.
No último dia 12, o magistrado condenou o piloto, preso em Goiás, a cumprir 18 anos, 10 meses e 12 dias de reclusão, além de 1.282 dias-multa.
Já a sentença do copiloto, detido em Rondônia, foi expedida na última terça-feira, 16, e ele terá de cumprir 20 anos, 9 meses e 22 dias de prisão e 1.476 dias-multa.
Além disso, o juiz decretou que os bens apreendidos em poder dos condenados sejam destinados à União.
Relembre o caso
Na época em que a aeronave, matrícula PT-IIJ, foi interceptada em Jussara, a Polícia Federal (PF) informou que havia repassado informações sobre o carregamento de cocaína à Força Aérea Brasileira (FAB), que enviou um avião para monitorar a aeronave suspeita.
Durante o monitoramento, a aeronave militar ordenou que o bimotor mudasse a rota e pousasse no Aeródromo de Aragarças, em Goiás, mas ao invés de obedecer a ordem, o piloto desviou o curso.
Devido a isso, os militares executaram “um tiro de aviso” para fazer com que o piloto cumprisse as ordens de pouso. Após o disparo, que não atingiu nenhuma parte do bimotor, a aeronave pousou na zona rural de Jussara, porém, durante a aterrissagem, a asa e a cauda do avião ficaram danificadas.
Na aeronave, policiais militares apreenderam 662 kg de cocaína que foram entregues na sede da PF em Goiânia.
Durante a abordagem, o piloto e o copiloto conseguiram fugir do local, mas foram localizados na noite seguinte, em um hotel, próximo de onde a aeronave pousou.
