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Polícia Civil realiza reconstituição do assassinato da cabeleireira Lorraine

A Polícia Civil de Inhumas realizou na manhã desta segunda-feira a reconstituição do assassinato da cabeleireira Lorraine Fernandes, de 38 anos. A mulher havia desaparecido após ir a uma agência bancária, em Inhumas. Seu corpo foi encontrado em um canavial, 20 dias após o desaparecimento.

Horas depois o corpo ser encontrado, o ex-marido da mulher e o comparsa foram presos. O homem não aceitava o fim do relacionamento e a família chegou a encontrar uma carta em tom de ameaça entregue por ele, logo após o fim do relacionamento. A carta trazia trechos que diziam para que Lorraine tivesse "muito cuidado”, porque “o mundo está cruel e perigoso”.

O jovem Dioy, de 18 anos, disse durante a reconstituição que matou Lorraine sozinha com o intuito de furtar seu carro. No entanto, a polícia afirma que a morte foi encomendada pelo ex-marido da vítima, Rogério do Couto, de 38 anos. Ele teria planejado e pago pelo crime.

“Concluímos que a execução foi fria, cruel, praticada pelo Dioy. Ele insiste que praticou sozinho, o que na visão da polícia, é impossível, principalmente quanto ao planejamento do crime, ou seja, o autor intelectual foi o Rogério. Não tinha justificativa para que Dioy fosse roubá-la. Isso é inconsistente porque ele rendeu e executou posteriormente”, diz o delegado responsável pelo caso, Humberto Teófilo.

Tanto o mandante do crime, quanto seu executor estão presos. Apenas Dioy participou da reconstituição, já que o ex-marido nega a participação. Rogério apenas acompanhou de dentro de um carro da polícia.

A equipe de reconstituição esteve presente em 3 locais da cidade. “Ele narrou o passo a passo de como executou Lorraine, nos levando até a praça, onde já estava monitorando a vítima e pediu carona após o sinaleiro fechar. Segundo ponto, local onde rendeu e amarrou. O terceiro local é onde ela foi executada”, detalhou o delegado responsável pelo caso.

Rogério e Dioy devem responder por sequestro, feminicídio qualificado, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma.

As informações são do G1.

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