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Os laços entre pais e filhos são inabaláveis, certo? Nem sempre. Não é de hoje que comportamentos e atitudes do homem desafiam a ciência que busca entender a relação entre o cérebro e as manifestações da conduta humana. O órgão mais misterioso e complexo do corpo, o cérebro, é capaz de condicionar nossas ações, de tal forma que, às vezes, pode nos conduzir a desfechos trágicos.
Na última quarta-feira (14) mais uma dessas atitudes do homem que desafiam a ciência chocou a muitos. Giovana Souza de Jesus, de 20 anos, e o marido, Arafat Dias da Silva, de 30, mãe e o padrasto de Isaac Souza Ramos, de 2 anos, foram presos suspeitos de agredir a criança até a morte em Anápolis, a 55 km de Goiânia.
De acordo com o boletim de ocorrência, o laudo médico constatou lesões, afundamento do crânio e possíveis sinais de violência sexual no corpo de Isaac. Gravemente ferido, Isaac chegou a ser levado, pelos pais, ao Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) por volta das 21h30, mas, informou a unidade de saúde, ele já deu entrada no local com parada cardiorrespiratória e, apesar de inúmeras tentativas de reanimação, não foi possível trazê-lo de volta.
O delegado responsável pelo registro do caso, Cleiton Lobo, informou que assim que a equipe médica constatou as lesões acionou a Polícia Militar, a qual encaminhou Giovana de Jesus e o marido, Arafat Dias, à Central de Flagrantes da Polícia Civil. O delegado explicou que até o momento o casal nega qualquer ato de agressão praticado contra Isaac Souza Ramos.
Ainda de acordo com o delegado responsável pelo registro da ocorrência, como o médico legista não confirmou o ato libidinoso, foi solicitado ao Instituto de Criminalística exames de conjunção carnal e outros laudos devido à suspeita de abuso.
