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Irmãos apontados como autores de crimes cruéis são presos no DF

Quatro jovens foram presos suspeitos de praticar crimes extremamente violentos no Distrito Federal e em Goiás. Segundo a Polícia Civil do DF, três dos detidos são irmãos de origem cigana. Os mandados de prisão foram cumpridos nas cidades de Planaltina (DF), Anápolis (GO) e Buritis (MG).

Maykon, Derlei e Juverlei da Silva Moura praticavam os crimes com ajuda de um terceiro rapaz, José Afonso Pereira Dutra Júnior. De acordo com o portal G1, os quatro suspeitos teriam cometido uma chacina e um latrocínio, estuprado uma criança e decepado os dedos de um idoso.

Em outubro de 2016 aconteceu primeiro crime da quadrilha. Segundo a polícia, os suspeitos invadiram a casa do idoso Euclides Vieira, na época com 88 anos, em Planaltina. Além de roubar móveis e eletrônicos, eles imobilizaram o morador e exigiram o cartão da aposentadoria de R$ 800 da vítima.

Segundo os investigadores, o grupo usava facas e facões como armas para cometer os crimes. Um dos homens teria tentado atingir a vítima no pescoço. Para se proteger, o aposentado colocou as mãos na frente e o golpe decepou os dedos do idoso.

Em outro crime supostamente praticado pela quadrilha, um homem foi assassinado com oito facadas. Duas facas ficaram cravadas no corpo da vítima, uma no peito e outra na boca.

Além desses casos, o grupo é apontado como autor de uma chacina cometida em Anápolis. Na ocasião, cinco pessoas da mesma família morreram.

Derlei, apontado como lider do bando também é apontado como autor de um estupro contra uma criança em Caldas Novas. Segundo as investigações, o crime teria sido praticado na frente do pai da criança que acabou se matando dias após o crime.

Contra Darlei, havia oito mandados de prisão em aberto. Ele foi preso em Buritis (MG).

Ainda de acordo com o portal, o delegado explicou que, por conta da própria cultura cigana, os rapazes não tem muitos documentos. Além disso, em cada lugar que eles chegavam os suspeitos se apresentavam com nomes diferentes.

Porém a polícia garante que as provas biológicas são suficientes para garantir a autoria dos crimes. Caso sejam condenados, o bando pode pegar até 30 anos de prisão pela prisão e pela tentativa de Homicídio.

(Foto reprodução PCDF)

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