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Executivo de estatal chinesa recomenda investimentos no modal ferroviário, hoje

  •  Com locomotiva, vagão, trem de metrô, trem-bala e componentes, afirma o gestor de negócios internacionais Edival Lourenço Jr.
  • Conglomerados da China já estão presentes no Brasil, porém encontram dificuldades em intensificar os investimentos, analisa
  • Para ingressar na Era da Modernidade, da Globalização Econômica, no ranking de competitividade, é fundamental investir em novos modais, diz

Executivo brasileiro, que tra­balha em estatal do setor ferroviário na China, Edival Lourenço Júnior diz, com exclusi­vidade ao Diário da Manhã que, para ingressar na Era da Moderni­dade, da Globalização Econômica, em um ranking de competitividade, é fundamental investir nos modais de transporte ferroviário e no Hi­droviário. O pesquisador informa que 80% da produção nacional se­ria escoada pelo sistema rodoviário. O que classifica como um atraso.

- Em pleno século XXI.

Edival Lourenço Júnior mudou­-se para China no ano de 2011. Já em 2012 foi convidado para traba­lhar em uma subsidiária do Gru­po CRRC – China Railway Rol­ling Stock Corporation. Trata-se da maior empresa de material ro­dante do País. A referência é à lo­comotiva, vagão, trem de metrô, trem-bala, e componentes e, con­sequentemente, do mundo, adian­ta o pesquisador. Hoje, ele ocupa o cargo de Gerente de Desenvolvi­mento de Negócios LatAm.

- Com operações na China e viagens de negócios aos paí­ses latinos.

Não há investimentos, nem mesmo planejamento, no Brasil, do Poder Público no setor Ferro­viário, revela. A renovação do mar­co regulatório, para dar maior com­petitividade ao modal, foi deixada de lado, critica. Conglomerados da China já estão presentes no Brasil, porém encontram dificuldades em intensificar os investimentos, ana­lisa. O que permite que paralisa­ção de caminhoneiros e locautes de empresários promovam caos e reduza o PIB, lamenta.

- O que puxa para cima os ín­dices da inflação. Em um país em desenvolvimento. Emergente.

DIMENSÕES CONTINENTAIS

Não é possível que um país com dimensões continentais destine menos de 20% para o transporte sobre trilhos, desabafa o executi­vo. Edival Lourenço Júnior relata que estatísticas oficiais mostram­que o Brasil possui, hoje, 29 mil km de ferrovias. A verdade é que o nú­mero real não atiinge25 mil km em operação, faz uma desconstrução. A China já construir e mantém em funcionamento regular os mesmo 25 mil quilômetros em operação, somente trem-bala, avalia.

- Para transporte de média e larga distância, com carga e pas­sageiro, a China já ultrapassa os 130 mil km em operação. Sem con­tar os sistemas de trens urbanos que já chegam a 34 cidades e ul­trapassam os 5 mil km. A Linha 1 do Metro de Pequim foi aberta ao público em 1980.

Edival Lourenço Júnior diz que Deng Xiao Ping, pai das reformas, afirma que socialismo não é si­nônimo de pobreza e que enri­quecer seria glorioso. O execu­tivo confidencia que o PIB dos EUA, hoje, é de U$ 20 tri e cresce a 2,3%. O PIB chinês é de U$ 13 tri e cresce a 6,5%, aponta. Se esses números se mantiverem, 10 anos para ultrapassagem, sublinha. O executivo classifica modelo como Socialismo de Mercado ou Comu­nismo no molde chinês.

- A China é complexa. Comple­xidade gera singularidade.

Richard Nixon e Mao-Tsé-tung promoveram o degelo, em 1972, porém, as relações econômicas e comerciais aceleraram pós-refor­mas promovidas no ano 1989, ob­serva. Graduado em administra­ção de empresas pela PUC [GO], com MBA Internacional pela Uni­versidade de Pequim, na China, segunda economia do capitalismo globalizado, agressivo no mercado, ele virou executivo de uma empre­sa. Gigante estatal da área ferroviá­ria. O homem faturou dinheiro por atacado. Um sonho acalentado por dez entre dez empreendedores. No Brasil e no Mundo.

A RECEITA DA PROSPERIDADE

O gestor empresarial explica o segredo da receita do espetacu­lar crescimento da economia do País. O pontapé teria sido, sim, o degelo, de Richard Nixon [EUA] e Mao-Tsé-tung, em 1972, tempera­do com as reformas promovidas por Deng Xiao Ping, pós-1989, e o ingrediente novo do pé no acele­rador de Xi Jinping. Um mix que produziu a explosão do PIB. O Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas do País, hoje em 13 trilhões de dólares, atira

- Com crescimento de 6,5% ao ano. Uma economia em franca ex­pansão que poderá ultrapassar os Estados Unidos das Américas, a maior e mais robusta economia do Planeta Terra, até 2025.

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