A gestão dos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás (Itegos), feito por Organizações Sociais tem superado metas de formação, capacitação e qualificação com economia de recursos públicos, como atestam dados do Portal da Transparência. O mais sensível indicador de economia foi o cumprimento de uma orientação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irritação (SED) para que as OSs contratassem de forma integrada uma plataforma para Ensino a Distância.
“Essa solução permitiu uma economia considerável e foi promovida acatando orientação da própria SED, conforme consta em ata”, explicou a presidente do Instituto Reger, Sônia Santos. Ela se refere à contratação de um software para ambiente de Ensino a Distância (EAD) que era feito pelo Estado ao custo de R$ 27 milhões ao ano e que na nova formatação, contratado em parceria das OSs terá um custo 60% menor por quatro anos.
A uniformização de uma solução, segundo a presidente do Reger, obedeceu a uma determinação da SED em reunião dos representantes das OSs com a SED em maio de 2017, em que o diretor do Itego Leo Lince, José Theodoro Coelho, falou sobre a necessidade de padronização e uniformidade. A ata foi assinada pelo então superintendente de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiade e pela chefe de gabinete, Soraia Paranhos Netto. Em outra reunião ficou patenteado que o Instituto Reger iria efetivar o processo seletivo único do software em nome das demais OSs com a ressalva de que “cada OS em contrato de gestão com a SED fará seu contrato individual com a vencedora”. Novamente essa ata foi assinada pelo superintendente, Mauro Faiad.
“Apenas o processo licitatório foi feito em conjunto, não a contratação”, frisou a presidente. Ela lembrou ainda que o Instituto Reger, como outras OSs, tem se destacado pela superação de todos os índices de atendimento a alunos nas plataformas presencial e a distância.
“Com um programa de atuação que cumpriu satisfatoriamente as metas de ofertas de cursos, o Instituto traz consigo a marca de ter aumentado em mais de 50% o número de alunos matriculados, se comparada com o período em que a gestão estava sob controle do Estado. Os índices saltaram de 7.944 alunos atendidos pelo Lote 3, para uma marca de mais de 16.000 alunos ao longo deste trimestre”, ressaltou.
LÍDERES DO FUTURO
Pensando nisso, o Reger ofereceu recentemente na Câmara Municipal de Goiânia o Workshop “Líderes do Futuro”. Um evento que contou a presença de Gestores do Terceiro Setor para abordarem temas como: empreendedorismo e a estratégias para alcançar o sucesso. “O evento que tinha como principal objetivo integrar e capacitar líderes, alçou voos e foi bem além do propósito almejado. Foram reunidos gestores de diversas Organizações Sociais, do Terceiro Setor e nomes da política goiana, o que chamou a atenção da imprensa, que compareceu ao evento para conferir os resultados alcançados”.
MODELO QUE DEU CERTO
O modelo de gestão feita por meio das organizações sociais tem trazido resultados positivos para o Estado. Outra das OS`s responsáveis pelo Ensino Profissionalizante no Estado de Goiás foi a Faespe, com a gestão de 5 Institutos tecnológicos nas cidades de Goianésia, Caiapônia, Ceres, Piranhas e Uruana, além de 10 Colégios Tecnológicos em cidades vizinhas, a instituição é um exemplo do quão benéfico tem sido, tanto para o Estado, quanto para a população, o modelo de gestão compartilhada .
Em sua gestão já superou em 70% os números da gestão anterior, quanto ao volume de alunos e matrículas. Foram mais de 9 mil alunos ingressando em 60 cursos presenciais ofertados, além de 5.600 matrículas em cursos a distância na plataforma EaD disponibilizada gratuitamente (www.itegoonline.com. br) e mantida tecnicamente em conjunto por todas as OSs que gerem a Rede Itego.
A Faespe, assim como as demais OSs, demonstra sua grande e notória capacidade técnica e produtividade batendo em apenas 3 meses todas as metas para os primeiros 12 meses do Contrato de Gestão.