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Chuva de meteoros poderá ser vista até amanhã

  •  A chuva de meteoros Perseidas é uma das muitas que ocorrem ao longo do ano e que podem ser vistas a olho nu. Para localizar a constelação de Perseu basta identificar inicialmente a constelação de Órion, onde ficam as Três Marias

Mais um espetáculo da nature­za acontece até hoje. Em torno de 289 estrelas cadentes puderam ser observadas no auge do fenômeno.

O fenômeno começou dia 17 de julho e deverá durar até hoje, 24 de agosto.

A chuva de meteoros Persei­das de 2018 é um evento astro­nômico anual. Os meteoros das Perseidas são visíveis a partir da constelação de Perseu, que dá nome a chuva de meteoros. Ou seja, o radiante – ponto no céu de onde parecem surgir os meteoros – se encontra nessa constelação.

Essa chuva de meteoros será melhor visível do Hemisfério Nor­te. Mas, a observação do fenôme­no também será favorável para aqueles que vivem próximos à Li­nha do Equador.

No Brasil, o fenômeno será melhor observado nas regiões Norte e Nordeste. Uma vez que ambas regiões se encontram mais próximas da Linha do Equador, e ainda, mais ao Norte em relação às demais regiões do País.

O horário recomendado para iniciar a observação dessa chuva de meteoros será das 3h da ma­drugada até o amanhecer.

A constelação de Perseu – que dá nome a essa chuva de meteoros – será visível à Leste, sentido onde o Sol nasce, das 3h da madrugada até o amanhecer. Portanto, a cons­telação ficará no céu de meados da madrugada até o amanhecer.

A chuva de estrelas cadentes Perseidas é visualizada há dois mil anos e está associada ao co­meta Swift Tuttle.

Trata-se da chuva de meteo­ros Perseidas, observada todos os anos no mês de agosto, quando o planeta passa por uma região de sua órbita repleta de detritos do cometa Swift-Tuttle. É o atrito des­sas rochas com a atmosfera terres­tre que provoca uma combustão, emitindo feixes de luz que podem ser vistos e fotografados.

Uma forma de localizar o ra­diante é localizar a constelação de Perseu, pois a chuva de meteo­ros acontece próximo a ela. Outra maneira de localizar o radiante é olhar para o norte, ponto de onde partem os riscos no céu.

A Nasa, agência espacial nor­te-americana, informa que o pri­meiro registro da chuva ocorreu no ano 36 d.C., na China.

O astrônomo Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Car­los, afirmou que “dá para ver mui­to bem a olho nu. Após encontrar um lugar escuro, busque olhar para o norte e não tenha pressa.” O es­pecialista alerta sobre a necessida­de de pelo menos 15 minutos para que os olhos se acostumem com a escuridão. E finaliza: “meteoros são fenômenos aleatórios. Pode ser que você veja três ou quatro em sequência, mas pode ser que leve uma hora para ver um único”.

Vêr um fenômeno como uma chuva de meteoros é um privi­légio, mas há que se ter todas as condições favoráveis. O clima deve estar seco, sem nuvens no céu e de preferência uma noite intensa, longe da poluição das luzes da cidade.

As chamadas estrelas caden­tes perseidas está entre os fenô­menos naturais mais belos que se pode assistir.

Você vai precisar de sorte para captar o momento exato do acon­tecimento desse fenômeno.

SORTE

Sorte é acaso? Não há um consenso sobre isso. Especia­listas dizem que você pode in­fluenciar esse ocaso a seu favor, mas é necessário que se encon­tre alguma lógica naquilo que parece aleatório. Na verdade, o ser humano já vem fazendo isso há algum tempo. Vejamos: num dia chove, no outro faz sol. Para o homem das cavernas, isso não fazia o menor sentido. Mas aos poucos, nossos antepassados foram decifrando a lógica da­quilo: a humanidade inventou o calendário, percebendo e di­vidindo os dias em meses, es­tações, períodos de chuva e es­tiagem o que fez com que o ser humano inventasse a agricultu­ra, o que foi um revolução, pois o homem passou a ser capaz de produzir sua própria comida.

Analisou o que parecia inde­finido (o clima), encontrou ló­gica naquilo (as estações), cal­culou as probabilidades (sol ou chuva) e as explorou.

Também as grandes navega­ções só foram possíveis porque a humanidade encontrou lógica no movimento aparente aleató­rio dos astros e das marés.

Claro, sempre acontecerão coi­sas que parecem–e são–aleatórias. E pode acontecer na sua vida.

Boa sorte!

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