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Desarticulado grupo suspeito de traficar armas e drogas para SC e RJ

Foto:Reprodução/Vitor Santana/ G1


A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) apresentou, na manhã desta segunda-feira, 6, integrantes de uma quadrilha suspeita de traficar armas e drogas para Santa Catarina e favelas no Rio de Janeiro. Segundo as investigações, o grupo chegou a movimentar cerca de R$ 10 milhões por mês e parte dos envolvidos atuava de dentro de presídios.

Conforme a corporação, dois dos investigados, identificados como Webert Amaral Dias e Kleber Marques Correia, foram presos em Goiás (Senador Canedo e Goiânia). Já os outros envolvidos, Thiago Alves de Sousa e Maycon Giovani Caetano, foram detidos em Cocalinho (MT) e em Itajaí (SC), respectivamente. Além dos quatro, outros dois homens, identificados como André Luis de Oliveira Lima e Husdon Dias Oliveira Filho, que já cumprem pena nos presídios de Itajaí e Aparecida de Goiânia, também são apontados como membros da organização criminosa.

O delegado adjunto da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Francisco Costa, informou que os investigados que seguiam em liberdade, levavam uma vida de luxo e ostentação. Com eles, a polícia apreendeu oito veículos de luxo, oito armas, munição, máquinas para contar dinheiro e aproximadamente R$ 200 mil em espécie. Em Goiás, o grupo chegava a comercializar uma tonelada de pasta base de cocaína por mês. "Em uma única conta laranja, nós identificamos uma movimentação de R$ 135 milhões em um ano", afirmou Costa.

Investigação

De acordo com a polícia, os homens passaram a ser investigados há cerca de cinco meses. Durante esse período, os investigadores constaram que o grupo era cheficado por André de dentro do presídio de Itajaí (SC) e cada um dos envolvidos tinha uma função específica dentro da organização. Thiago é apontado como responsável por conseguir armas desviadas da Bolíva e trazidas para o Brasil pelo Paraguai

Já Maycon era quem aplicava o dinheiro da quadrilha, comprando carros e imóveis de luxo. Hudson era o gerente operacional, encarregado de fazer negociações. Webert, que se apresentava como empresário em Goiânia, era quem recolhia o dinheiro para o grupo e depositava os valores em contas laranjas.

Por fim, Kleber era quem cuidava do transporte das armas e drogas. As investigações apontam que ele também foi quem comprou o avião abatido pela Força Aérea Brasileira (FAB), em junho do ano passado, em Jussara, com um carregamento de 600 kg de cocaína.

Costa afirma que o grupo chefiava o tráfico de drogas e armas para uma facção criminosa em Goiás e é responsável por cerca de 20% dos homicídios na Grande Goiânia.

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