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Público aprova educação e cordialidade dos servidores do IPSM

A educação e cordialidade dos servidores do Instituto de Previdência Social dos Servi­dores do Município de Goiânia (IPSM) é o item com maior apro­vação entre o público no primei­ro semestre deste ano. Pesquisa realizada por amostragem apon­ta que 93% avaliam como positi­vo o atendimento prestado pelos funcionários do órgão.

Entre janeiro e julho, 1.602 avaliações a respeito de seis itens sobre o atendimento do IPSM foram realizadas. Deste to­tal, 1452 foram ótimas, 127 boas, 13 regulares e 10 ruins. Em geral, os serviços prestados pelo IPSM são considerados ótimos e bons por 91% dos segurados, aposen­tados e pensionistas que passa­ram pelo órgão no período.

A servidora aposentada Maria Margarida Costa concorda com os resultados do levantamento. Segundo ela, os serviços são pres­tados com agilidade e presteza. “Vim solicitar uma nova senha para o portal do servidor porque perdi a anterior, fui muito bem atendida, minha demanda foi so­lucionada com rapidez. Sempre que venho me recadastrar, uma vez ao ano, também tenho um ótimo atendimento”, afirma ela, que se aposentou pela Secretaria Municipal de Educação.

No levantamento foram ava­liados seis itens: tempo de espera; educação e cordialidade dos servi­dores; horário de funcionamento para atendimento; se os servidores se esforçam para resolver as de­mandas; se fornecem orientações claras e se as instalações do IPSM propiciam conforto adequado nos locais de espera e atendimento.

O segundo item com melhor avaliação foi o horário de aten­dimento, que atingiu a média de 92% de aprovação. De segunda a sexta-feira, o IPSM está aber­to para o atendimento ao públi­co das 7 às 18 horas.

A qualidade e conforto das instalações do IPSM também fo­ram aprovadas por 91%, o tempo de espera na fila foi considerado satisfatório por 89%. Segundo a pesquisa, o percentual de satis­fação com o esforço dos servi­dores para resolver o problema e a clareza das informações re­passadas chegou a 90%.

O presidente do IPSM, Silvio Fernandes, diz que a pesquisa de satisfação é realizada durante todo o ano como forma de ampliar o diálogo com o público atendido pelo órgão e também avaliar as práticas internas buscando sem­pre o aperfeiçoamento. “Implan­tamos em 2017 o Programa de Ca­pacitação dos Servidores Públicos do IPSM com o objetivo de melho­rar a formação dos nossos servido­res, bem como valorizar a impor­tância deste profissional para o dia a dia da nossa cidade”.

Silvio Fernandes conta que já foram ministrados seis cursos de capacitação em parceria com a Fundação Dom Cabral, Institu­to Euvaldo Lodi (IEL) e Escola de Governo Darci Accorsi. “Estamos investindo nas pessoas que se de­dicam ao serviço público, à cida­de de Goiânia. Trata-se de um in­vestimento que é revertido 100% em benefícios para a população. Quando se fala em modernizar a gestão, não podemos nos esque­cer das pessoas, da capacitação e valorização dos profissionais, que fazem tudo acontecer”.

PAGAMENTO DE DÍVIDA HISTÓRICA

O presidente do IPSM, Silvio Fernandes, diz que o processo de modernização da previdência so­cial do município de Goiânia de­pende da aprovação do Projeto de Lei, que prevê o pagamento de dí­vida histórica com os aposenta­dos. A nova legislação, que será apreciada em breve pelos verea­dores, segue as recomendações do Ministério Público do Estado de Goiás, Tribunal de Contas dos Municípios e Secretaria Nacional da Previdência e tem como objeti­vo garantir a sustentabilidade dos benefícios para as próximas déca­das e implantar novos sistemas de controle e transparência.

As medidas propostas vão garantir o pagamento do défi­cit previdenciário histórico que está avaliado em R$ 17,8 bilhões a partir da cessão de áreas públicas em regiões nobres e de valores recebidos da dívida ativa. Hoje, a Prefeitura de Goiânia precisa desembolsar mensalmente cer­ca de R$ 35 milhões do tesouro municipal para o pagamento de aposentadorias e pensões.

Silvio Fernandes afirma que esse déficit tem consumi­do 100% do valor arrecadado com o Imposto Predial Terri­torial Urbano (IPTU). “Ou seja, todos os moradores de Goiânia pagam uma dívida previden­ciária histórica que tem afetado fortemente a economia da cida­de e nada do que é arrecadado com o IPTU está sendo aplica­do em obras, saúde, educação e serviços para melhorar a quali­dade de vida de toda a popula­ção”. Em 2017, a administração municipal arrecadou R$ 453,3 milhões com o IPTU e gastou R$ 455,6 milhões com o paga­mento da previdência social. A previsão para este ano de 2018 é de que os gastos cheguem a mais de R$ 500 milhões e supe­re novamente o valor arrecada­do com o imposto predial.

Nos primeiros seis meses deste ano, os gastos da Prefeitura com previdência social foram 15,6 ve­zes maiores do que os investi­mentos gerais em obras e servi­ços pela cidade. Levantamento realizado entre janeiro e junho mostra que a administração mu­nicipal aportou R$ 187.444.812,00 para o pagamento de pensões e aposentadorias de 8.853 servido­res públicos. No mesmo período, foram aplicados R$ 11.948.032,00 em investimentos gerais.

O atual déficit previdenciário foi gerado porque, no período en­tre 1984 e 2002, os servidores pú­blicos municipais e os entes patro­nais não efetuaram o pagamento de alíquota de contribuição previ­denciária. Isso ocorreu porque não existia legislação específica regu­lamentando o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Assim, as aposentadorias e pensões dos servidores que atuaram neste pe­ríodo são custeadas mensalmen­te pelos cofres públicos.

O presidente do IPSM informa que, com a aprovação da Lei de Modernização da Previdência, a cidade deixaria de ter um regime previdenciário deficitário para ter o de maior superávit no País, equalizaria as suas contas men­sais e passaria a cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Ao pa­gar a dívida histórica, a prefei­tura vai garantir mais seguran­ça aos servidores públicos, que deixariam de depender o tesou­ro municipal para receber seus benefícios e, ao mesmo tempo, beneficiaria todos os moradores de Goiânia que teriam os recur­sos pagos em impostos destina­dos para a execução de serviços e obras pela cidade”

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