Quando se fala em estética logo é possível associar aos padrões de belezas ditados pelas publicidades, modismos, televisão e agora também, as redes sociais, que pretendem determinar um tipo de corpo perfeito. No entanto, toda essa padronização pode ter efeitos negativos que afetam diretamente a autoestima tanto dos homens quanto das mulheres sem observar atentamente a saúde.
Cada pessoa tem um biótipo que deve ser respeitado mediante uma avaliação prévia quando se procura algum tratamento estético. Essa é um dos pilares sustentados pela fisioterapeuta dermatofuncional, Fernanda Trentini, que também é especialista em terapia biootomolecular. “Saúde em primeiro lugar”, salienta.
Para a especialista a estética deve estar associada à saúde para que se obtenha melhores resultados, pois o mau funcionamento do organismo pode interferir na eficácia dos procedimentos. A terapia Bioortomolecular é um conceito desenvolvido pelo professor Edjasto Ferreira, com os fundamentos das seguintes terapias: Ortomolecular, Oligoterapia e Terapias Orientais e utiliza os recursos dos minerais quelatados e a hidratação correta para melhorar a qualidade de vida, bem estar e beleza.
Cada vez mais, as pessoas buscam satisfazer as suas expectativas em relação à aparência e ao corpo, através de procedimentos estéticos, porém é preciso compreender o funcionamento do seu corpo. Fernanda Trentini pondera que a terapia bioortomolecular fornece ao organismo os minerais necessários para que exerça suas funções adequadamente. “Um organismo em disfunção reflete também na pele. Se a pele não está bem, possivelmente estamos diante de um organismo intoxicado”.
Ao utilizar os minerais quelatados ou os complexos de minerais, a especialista afirma que se oferece à pele aquilo que ela precisa: nutrição. Segundo ela, a absorção efetiva, diretamente na derme, camada mais profunda da pele, é diferente de muitos cosméticos tradicionais normalmente utilizados nos tratamentos estéticos, que ficam apenas na epiderme e não tratam a pele de forma nutritiva. “Logo após o uso dos bioortomoleculares na pele, é possível notar hidratação profunda, viçosidade e uniformidade de relevo e coloração da pele, principalmente com o uso contínuo”.
Mas, é preciso uma análise do indivíduo que busca a terapia bioortomolecular. Fernanda Trentini afirma que por meio de uma avaliação detalhada (anamnese) coleta-se informações sobre o estado de saúde de cada paciente e não há a preocupação apenas com a questão estética. É preciso identificar se há sinais de intoxicação ou sintomas de deficiência de minerais para se direcionar a um tratamento específico para cada caso.
“É importante que o paciente compreenda que estética também tem relação com a saúde. Geralmente, inicia com o detox bioortomolecular em que o paciente utiliza no punho três minerais desintoxicantes que serão absorvidos pela corrente sanguínea e resultarão em respostas de forma sistêmica, ou seja, os benefícios dos minerais absorvidos refletirão no corpo todo”.
MINERAIS
Não há contraindicações para utilização dos minerais da terapia bioortomolecular, já que os produtos existem de forma natural em nosso organismo e geralmente ocorre é a deficiência de absorção através da alimentação. “Pelo contrário, sempre que há associação dos minerais antes de qualquer outro procedimento estético, há nutrição das células, o que torna os resultados mais visíveis”. Na terapia bioortomolecular, conforme salienta a especialista, muitas vezes é possível prevenir o surgimento de doenças e em alguns casos até tratar ou amenizar os sintomas já instalados.