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Operação da PF cumpre mandados no Rio e na Bahia contra suspeitos de envolvimento em fraudes na exportação de pedras preciosas

Na manhã desta quarta-feira (04/09), a Operação Lava Jato cumpre cinco mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento em esquema de evasão de divisas, sonegação fiscal envolvendo pedras preciosas de uma empresa que movimentou R$ 44 milhões em um banco paralelo do doleiro Dario Messer. Três mandados são cumpridos no Rio de Janeiro e dois na Bahia.

No começo da manhã, os agentes chegaram ao prédio onde uma das investigadas mora. Daisy Tsezanas é sócia da joalheria que movimentou o montante de R$ 44 milhões.

A empresa compra pedras preciosas no interior da Bahia e depois exporta para países como China e Índia. Segundo os investigadores, o preço declarado nas exportações era subfaturado. A suspeita é que a diferença para completar o real valor da compra era pago por fora para empresas estrangeiras e depois repassados para operadores ligados ao doleiro Dario Messer, que continua foragido.

Segundo os investigadores não há ligação direta com políticos ou agentes públicos, mas esse dinheiro acabava entrando nas contas do doleiro e se misturando.

Esta fase da Lava Jato tem como base as delações de Vinícius Claret, conhecido como Juca Bala e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony. Os dois doleiros foram presos no Uruguai por envolvimento no esquema de corrupção do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.

(Foto: Polícia Federal)

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