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Idoso é preso suspeito de manter laboratório de drogas dentro de casa, no Setor São Judas Tadeu, em Goiânia

Foto: Reprodução/Paula Resende/G1 Goiás


A Polícia Civil apresentou, nesta quarta-feira, 17, o idoso Divino Júlio Moreira da Luz, de 62 anos, preso por suspeita de manter um laboratório de drogas na casa dele, localizada no Setor São Judas Tadeu, em Goiânia. Ele confessou ser responsável pelo local, mas não deu mais detalhes durante sua apresentação.

O suspeito, que alega ser aposentado, foi detido em flagrante na terça-feira, 16, quando policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) encontraram no imóvel, porções de drogas e materiais para a produção de mais entorpecentes durante uma operação. O delegado responsável pelo caso, Fernando Gama, informou que Divino preparava cocaína e crack, e chegaria a lucrar de R$ 900 mil a R$ 1 milhão em até três meses de produção.

Denúncia

O laboratório de drogas foi descoberto após uma denúncia anônima. A partir daí, os policiais passaram a monitorar o imóvel e abordaram o idoso quando ele saía da casa. Em seguida, entraram no local.

Dentro da residência havia cerca de 60 kg de maconha e 15 de pasta base de cocaína escondidos dentro de caixas de papelão e tambores. Gama informou que as equipes também encontraram insumos para a produção das drogas disfarçados em embalagens de agrotóxicos. Todo o material foi apreendido e passa por perícia.

O delegado destaca que Divino é muito simples e levava uma vida simples, sem ostentação. Ele usava dois cômodos da casa para fazer o processamento dos entorpecentes. Nos locais, havia uma balança de precisão, um liquidificador e material de embalagem. Ainda na residência, os policiais apreenderam uma estufa improvisada, feita com uma cadeira com lâmpadas fixadas embaixo do assento, para a secagem da droga.

Um caderno de anotações também foi apreendido pelas equipes e pode ajudar nas investigações, que ainda apuram se há outros envolvidos no esquema, de quem ele comprava o material e para quem ele vendia as drogas.

O investigador informou que Divino já foi condenado por latrocínio e ficou preso entre 1996 e 2006. Atualmente, ele cumpria pena em regime aberto. Agora, deve responder por tráfico de drogas, posse de apetrechos para o tráfico e posse irregular de arma de fogo, uma vez que havia uma calibre 380 no guarda-roupas dele. Caso seja condenado, as penas somadas podem chegar até 28 anos de prisão.

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