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José Divino, uma lenda da tevê em Goiás


Morreu nesta sexta-feira, em Goiânia, uma lenda: o jornalista José Divino (na foto, ao lado de Jávier Godinho e Jackson Abrão), a voz do “Hora do Ângelus”, programa veiculado pela TV Anhanguera às 18h durante quatro décadas e que marcou várias gerações pela força da mensagem e ecumenismo.
Conhecido por seu pioneirismo e atuação em inúmeros programas de audiovisual, Jose Divino trabalhou ao lado de Jávier Godinho (autor dos textos) para tornar a “Hora do Ângelus” um dos programas de maior destaque na televisão goiana.
“Perdemos nesta sexta-feira o jornalista José Divino, a voz que imortalizou A Hora do Ângelus, na TV Anhanguera. Goiás perde um dos pioneiros da televisão. Meus mais sinceros sentimentos aos familiares”,lamentou o governador Ronaldo Caiado, em sua rede social.
Valterli Guedes, presidente da Associação Goiana de Imprensa (AGI), destaca o fato de José Divino ser conhecido por todos os jornalistas, inclusive os mais jovens, já que se tornou referência por onde passou. O jornalista disse que a “voz famosa” também tinha grande vocação para dar notícias importantes e relatar fatos de impacto para os goianos.
“Era um sujeito bacana, bom pra conversar com a gente, mesmo nos tempos em que era famoso. Conheci-o quando eu era somente um insolente moleque autor de textos no DM, insuportável aos olhos do pessoal do Jaime Câmara, e o Jávier Godinho me disse que ele gostaria de conversar. Excelente papo. E o que a memória carrega dele são as palavras do Jávier: “Mãe Santíssima…”. Ó, Mãe Santíssima, cuida do Jávier e do Zé Divino”, recorda o jornalista Nilson Gomes. Iuri Godinho, jornalista e escritor, relembra em sua rede social da figura emblemática que conheceu de forma quase familiar: “Muitas vezes entrei no minúsculo estúdio de locução da TV Anhanguera, no prédio art-deco da Avenida Goiás, onde cabia apenas uma pessoa sentada, para ouvir José Divino ler o texto da Hora do Ângelus escrito por Jávier Godinho, meu pai. Cresci com sua presença e voz de veludo. Magro, alto, elegante, José Divino encantava as mulheres. Gargalhava como se narrasse o sorriso, levantando a cabeça”.
O corpo de José Divino foi velado no cemitério Parque Memorial de Goiânia e o sepultamento ocorreu ainda na sexta-feira, às 17h

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