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A pandemia causada pelo coronavírus está afetando o crescimento dos principais países do mundo. China, Estados Unidos e outros já projetam quedas econômicas de proporções complicadas. Comércios, empresas, tudo está sendo afetado. Em sites como o 365Dicas você encontra dicas das melhores ofertas em um momento de grande variação de preço dos produtos.
Neste momento, muitos economistas estão dedicados a entender o que será do mundo quando a pandemia diminuir seu ritmo de infecção no mundo. A pandemia levará a mudanças permanentes no poder político e econômico de maneiras que se tornarão aparentes apenas mais tarde.
Para entender como será o mundo daqui para a frente, economistas escreveram artigos ao site Foreign Policy sobre quais são suas perspectivas nos próximos meses.
Em quase todos os casos, o sistema econômico é o principal alvo de ataques. Para Joseph E. Stiglitz, vencedor do prêmio Nobel de economia, "O sistema econômico que construímos após essa pandemia terá de ser menos míope, mais resiliente e mais sensível ao fato de que a globalização econômica ultrapassou em muito a globalização política. Enquanto esse for o caso, os países terão que buscar um melhor equilíbrio entre tirar proveito da globalização e um grau necessário de autoconfiança".
Robert J. Shiller, importante economista da Universidade de Yale, acredita que "pagamentos de emergência a indivíduos que muitos governos fizeram sejam um caminho para uma renda básica universal". "Como todos estamos do mesmo lado nesta guerra, podemos encontrar a motivação para construir novas instituições internacionais, permitindo uma melhor partilha de riscos entre os países", completa Shiller.
Sem tanto otimismo, Adam Posen, que foi formulador de teses econômicas do Banco da Inglaterra, acredita que o mundo econômico pós-pandemia será ainda mais complicado do aquele que se apresentava antes do caos.
"A pandemia piorará quatro condições preexistentes da economia mundial. Eles permanecerão reversíveis através de grandes cirurgias, mas tornarão essas intervenções crônicas e prejudiciais".
Além dos aspectos econômicos, Posen acredita que o nacionalismo aflorado vai prejudicar o relacionamento entre os países. "Finalmente, o nacionalismo econômico levará cada vez mais os governos a fechar suas próprias economias do resto do mundo", finaliza.
