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Papa pede que religião não seja usada para 'aterrorizar as pessoas'

O Papa Francisco publicou neste sábado (22) nas redes sociais um pedido. Ele solicitou que a religião deixe de ser utilizada para "aterrorizar as pessoas". "Peço a todos que parem de instrumentalizar as religiões para incitar ao ódio, à violência, ao extremismo e ao fanatismo cego", disse. A data marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença.

"Deus não precisa ser defendido por ninguém e não quer que o seu nome seja usado para aterrorizar as pessoas", enfatizou. Conforme informações do site Terra, o Pontífice acrescentou outras mensagens em seguida. "Deus não te ama porque te comportas bem; ele simplesmente te ama e basta. Seu amor é incondicional, não depende de ti".

https://twitter.com/Pontifex_pt/status/1296046755537129472
O Papa também fez considerações sobre a pandemia e injustiça social. Foto: Reprodução/Twitter @Pontifex_pt

O Brasil está dentre os países que apoiam a data, estabelecida em 2019 durante Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A consideração em respeito à memória das vítimas dessa forma de violência também é relembrada no Canadá, Egito, Jordânia, Nigéria, Paquistão, Polônia e Estados Unidos, conforme o portal.

De acordo com a matéria, o Papa também publicou a hashtag #FraternidadeHumana. É uma lembrança do encontro e aperto de mão do líder católico com o imã da Mesquita de Al-Azhar, Egito, Ahmed el-Tayeb. Eles assinaram o Documento sobre a Fraternidade Humana em 2019. No texto, eles apelam "a toda consciência viva, que repudia a violência aberrante e o extremismo cego".

Conforme o portal Vatican News, a reunião dos representantes religiosos serve como inspiração para despertar a compreensão entre o que é considerado diferente. O diálogo entre eles ressalta que a aproximação pode ser feita também entre credos e culturas distintas, de acordo com o site.

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