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Líder de grupo criminoso do DF que torturava devedores foi preso, no RJ

Em um trabalho em conjunto policiais civis da (PC-DF) e (PC-RJ) efetuaram a prisão do lutador e professor de MMA, Márcio Rogério de Sousa Pinto, que já tinha seis mandados de prisão em aberto, no bairro Guaratiba, na capital carioca.

Com uma extensa lista de suspeita de crimes, como: tortura, homicídio, cárcere privado, ocultação de cadáver, roubo, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro, estupro e associação criminosa.

Conforme informações da PC-DF, em 2018, o grupo criminoso liderado por Márcio, natural do Rio de Janeiro, aterrorizou várias comunidades de Planaltina, no Distrito Federal.

Os integrantes da associação criminosa de tráfico de drogas cometiam seguidos atos violentos, como ameaça, sequestro e cárcere privado, extorsão, roubo, lesão corporal, estupro, porte ilegal de arma de fogo, corrupção de menores, tortura, ocultação de cadáver e homicídio tentado e consumado.

Segundo a investigação, os acusados construíram uma cisterna para torturar e matar pessoas por dívidas de drogas.

Diante da gravidade dos fatos e após intensas apurações concluídas por policiais da 16ª Delegacia de Polícia ( Planaltina), foram expedidos mandados de prisão contra os integrantes da associação.

Durante as várias fases da Operação Cruciatus, foram cumpridos mandados de prisão, à exceção do chefe, que havia fugido de Brasília.

A Operação Cruciatus, cuja expressão vem do latim "maldição da tortura", iniciou em maio de 2018, após investigações localizaram um corpo enterrado próximo ao córrego de área de mata fechada, no bairro de Fátima, em Planaltina.

Os policiais identificaram que o homem enterrado em uma cova rasa, apresentava sinais de tortura. Elton Nascimento, 33 anos, teve o corpo queimado pelos criminosos, mas, antes, passou por uma sessão de tortura, que teria durado 5h. Tudo por uma dívida de R$ 480.

De acordo com o site Metrópoles, antes de ser torturado, Elton foi espancado e jogado em uma cisterna que existe no terreno onde morava Márcio Rogério.

Ainda de acordo com a PC-DF, em seu período de fuga, Márcio passou, inclusive por países da América Latina, como Paraguai e Uruguai, até que , em novembro de 2020 as diligências investigativas apontaram que ele havia retornado ao Rio de Janeiro, onde novamente se associou para o tráfico de drogas no bairro de Guaratiba.

Com informações, a PC-RJ, por meio da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), localizou o foragido e cumpriu os mandados de prisão expedidos pela Justiça do DF.

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