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PT de Anápolis define projeto para 2022: reeleição de Rubens e Gomide

A executiva do PT de Anápolis definiu que a agremiação na cidade irá trabalhar, em 2022, pelo projeto de reeleição do deputado federal Rubens Otoni e do deputado estadual Antônio Gomide.

“O encaminhamento é que trabalhemos coesos e fortes para garantir a reeleição de ambos”, afirmou o presidente municipal do Partido dos Trabalhadores, Rimet Jules, em entrevista à Rádio Manchester na terça-feira (15).

Décimo mais bem votado para a Assembleia Legislativa em 2018, com 36.998 votos, Gomide tentará seu segundo mandato de deputado estadual na eleição do ano que vem.

Já o seu irmão, Rubens Otoni, foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2002 e hoje cumpre o seu quinto mandato em Brasília. No último pleito ele teve 83.063 votos, único eleito do PT em Goiás para a Câmara Federal.

“Para nós [do PT] é muito importante manter o espaço, manter eles [Antônio e Rubens], que são fundamentais para cidade, pois são duas lideranças que enviam emendas e apresentam projetos”, disse Rimet.

O presidente do PT municipal reconhece que existem outras lideranças na cidade, mas o encaminhamento da executiva é pela reeleição dos dois deputados, e outros filiados podem ser chamados para compor uma chapa majoritária, caso a sigla decida por encabeçar candidaturas em Goiás.

“Aí não faltam nomes, temos dois vereadores, ex-vereadores, ex-secretários. mas o nosso entendimento é que precisamos manter o Gomide pelo trabalho e para retomar a administração em 2024. Para isso, estrategicamente ele deve ser candidato”, revelou o dirigente.

Além dos vereadores Lisieux José Borges e Professor Marcos, o PT tem em uma lista de possíveis pré-candidatos os ex-vereadores Luiz Lacerda, Alfredo Landim e Professora Geli Sanches – essa última foi candidata a senadora em 2018, ficou em 7º lugar e teve 132.773 votos.

Rimet Jules disse que uma chapa majoritária em Goiás, com candidato a governador, passa pelo projeto nacional de retorno de Lula ao Palácio do Planalto. Ou seja, o partido pode usar o palanque local para arregimentar apoios ao ex-presidente.

“O cenário nacional interfere no regional. É claro que existe possibilidade de termos chapa própria, como em 2014 e 2018, mas a tendência – e é uma avaliação pessoal – é que a gente caminhe para uma construção, para uma composição para agregar, para trazer mais partidos para ter aliança ampla em Goiás na oposição ao atual governo [de Jair Bolsonaro]”, explicou Rimet.

O petista disse que nacionalmente existem conversas com diversas lideranças e, em Goiás, a sigla mantém diálogo com aliados históricos, como o PCdoB, com grupos da mesma tendência, como PSOL, e algumas novidades, como a Rede Sustentabilidade. “E também com os movimentos sociais, sindicatos e outros parlamentares”, completou.

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