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Além da brutalidade, um duplo homicídio ocorrido no final da manhã de ontem chamou a atenção de moradores de Itumbiara, cidade que fica na região sul do estado, pela motivação. As vítimas, marido e mulher, teriam sido executadas porque o atirador atribuía a eles a acusação de terem passado Covid para seu pai e irmão, que morreram em decorrência da enfermidade. O assassinato aconteceu na oficina mecânica pertencente ao casal, que fica na Rua Jose Demenes dos Santos, no Jardim Bandeirantes. Após invadir o local, o atirador disparou várias vezes contra Flanklaber Silva e Silva, 40, que morreu na hora, e depois atirou na esposa dele Marília Silva e Silva, 37, que ainda tentou se esconder em um banheiro. A mulher ainda foi socorrida com vida, mas morreu pouco tempo após dar entrada no hospital. Antes de fugir, o homem também baleou, na perna, um filho de Flanklaber, de 21 anos, que só não recebeu outros disparos porque a munição acabou. Em seguida, o atirador fugiu, e até o final da noite de ontem, ainda não havia sido localizado. A suspeita é que ele já tenha saído de Itumbiara. Pelo que apurou a Polícia Civil, o casal já vinha sendo ameaçado pelo atirador, que teria culpado eles pela morte de seu pai e de um irmão, que faleceram algumas semanas atrás, em decorrência de complicações causadas pela Covid19. A polícia já tem foto, nome e idade do autor, e acredita que conseguirá prendê-lo nas próximas horas, ainda em flagrante. O filho de Flanklaber, que após ser medicado foi liberado, confirmou que o pai e a madrasta vinham sendo ameaçados. O casal, porém, não registrou nenhuma ocorrência na Polícia Civil. Como testemunhas e parentes das vítimas só começarão a ser ouvidos formalmente nesta quarta-feira, a polícia ainda não sabe como surgiu essa suposição de que o casal teria contaminado com a Covid19 o pai e o irmão do assassino.
Rota 190
Motociclista assalta mulheres em Goiânia
Imagens de câmeras de segurança devem ajudar a polícia a identificar e prender um motociclista que está assaltando mulheres nas ruas de Goiânia. No domingo, o criminoso, que está sempre a bordo de uma moto escura em suas ações, usou um revólver para roubar o celular de uma mulher que caminhava com quatro crianças no Setor Baliza. Há informações de que ele teria feito pelo menos outras cinco vítimas pela capital. Denúncias sobre quem é este assaltante podem ser feitas à Polícia Militar, no telefone 190, pelo 197 da Polícia Civil, ou no 153, da Guarda Civil Metropolitana. O denunciante não precisa se identificar
Jardineiros de cemitério mataram colega
Cinco jardineiros que prestavam serviço para um cemitério de Goiânia são acusados de tramar a execução de um colega de trabalho deles há 11 anos. Pelo que apurou a equipe da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), José Rodrigues Frois Neto foi assassinado na noite do dia 14 de fevereiro de 2009 em sua casa, no Jardim Balneário Meia Ponte, a mando da então presidente da Associação dos Jardineiros do Cemitério Jardim das Palmeiras. A presidente, que não teve o nome divulgado, teria se irritado com o fato de José Frois se negar a pagar por valores que se apossou após contrair um empréstimo em nome da associação. Ela, outra mulher, e três jardineiros que também trabalhavam com a vítima foram presos ontem.
Quatro morrem em confrontos com a PM
Um criminoso que na parte da manhã roubou um carro em Catalão foi preso, e o comparsa dele morreu após trocar tiros com militares do 18º BPM. Em Luziânia, o confronto foi entre equipes do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT), e um acusado de homicídios, que estava com quatro comparsas, que acabaram presos. Militares da Companhia de Patrulhamento Especializado (CPE), de Trindade, apreenderam drogas após troca de tiros com um conhecido traficante da cidade. O quarto e último confronto registrado no mesmo dia foi entre policiais do Batalhão de Choque e um condenado que roubou uma moto em Goiânia. A Polícia Militar não divulgou nomes e idades dos quatro mortos.
