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O acidente com o ônibus de viagem que caiu em uma ribanceira na última sexta-feira, 24, é investigado pela Delegacia Estadual de Investigação de Crimes de Trânsito (DICT). Na ocasião, seis pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, na véspera de Natal.
O motorista do ônibus, Edmar Carlos da Mota, falou sobre o acidente, e chegou a indicar que a sinalização no local era precária e que pode ter sido um dos fatores que provocaram o acidente.
Entretanto a investigação teve acesso a um áudio, que foi enviado em grupo de WhatsApp, no qual o motorista do ônibus reclama de problemas no freio. Porém, ainda não há confirmação se esse áudio partiu mesmo do motorista que estava no veículo ou de um outro funcionário da empresa.
Dict quer saber se motorista de ônibus não excedeu a carga horária
Dessa forma a DICT vai entrar com o pedido para que a empresa Real Expresso apresente a cartela de horários do motorista. O intuito dos investigadores é verificar que se os funcionário da empresa não excederam a carga horária de trabalho.
Os investigadores pedem também uma explicação sobre o áudio que foi divulgado sobre os problemas relatados pelo motorista do ônibus, e quais foram as providências tomadas pela empresa. No pedido, a polícia quer saber se o grupo no qual o áudio foi enviado, se todos ali são motorista, ou se há outros funcionário da empresa, que estavam cientes da situação e poderiam interromper a viagem e providenciar inclusive a troca do veículo para que a mesma pudesse seguir.
De acordo com a polícia, a mensagem de voz que foi enviada, tem um tom mais de reclamação, do que um simples desabafo, após relatar os problemas nos freios do veículo.
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