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Chacina deixa quatro mortos no interior do estado

O primeiro dia útil de 2022 foi marcado pela violência em Novo Planalto, cidade distante 490 quilômetros de Goiânia, e que possui menos de cinco mil habitantes. Quatro jovens, todos com antecedentes criminais, foram executados a tiros no início da madrugada de ontem.
Praticado em uma casa humilde, no Centro da cidade, a chacina chocou moradores, que, em grupos de whatsapp, afirmaram estão temerosos com a existência de criminosos faccionados agindo naquela localidade, que fica na região norte do estado. As vítimas, segundo apurou a Polícia Civil, seriam de Porangatu, mas estavam passando alguns dias na casa de uma parente.
Os quatro mortos, executados com tiros na cabeça, foram identificados como Ricardo de Matos Fagundes, Rian Thiago Rodrigues Bispo, Hygor Matheus Lima, e Elinelton da Silva Lima. Todos eles, segundo o delegado Danilo Wendell, já tem passagens pela polícia por tráfico de drogas, o que levanta a suspeita de que a chacina possa ter sido provocada por uma briga entre criminosos de facções rivais.
Na casa onde os quatro jovens foram assassinados, a polícia não encontrou drogas, nem armas. Imagens de câmeras de segurança de residências e comércios próximos de onde aconteceu a chacina já foram solicitadas pela Polícia Civil, que espera identificar, nas próximas horas, pelo menos o veículo usado pelos atiradores.

Último caso foi há nove anos
A chacina registrada na madrugada de ontem em Novo Planalto quebra uma sequência de quase nove anos sem o registro deste tipo de ocorrência em Goiás. Antes dela, o último caso registrado pela polícia no estado aconteceu em 28 de agosto de 2013, quando um usuário de drogas matou a facadas em Cidade Ocidental, após uma discussão banal, sua namorada, os dois filhos menores dela, e o pai das crianças.
Em junho de 2016, o autor desse bárbaro crime foi condenado a 57 anos de reclusão, em regime fechado.

PM consegue zerar roubos de veículos em Itaberaí
Itaberaí, cidade distante 100 quilômetros de Goiânia, é uma das poucas cidades do interior do estado que não registrou, em 2021, nenhuma ocorrência referente a roubo de veículo. Este fato só foi possível graças ao trabalho incansável, e integrado da Polícia Militar naquela localidade, o que tem feito reduzir também, de forma considerável, todos os demais crimes, como roubos e furtos a comércio e residências. De janeiro a dezembro do ano passado, foram registrados cinco assassinatos, número 10 vezes menor que o anotado em 2018, quando 49 pessoas foram mortas de forma violenta na cidade. No caso dos assassinatos ocorridos no ano passado, os autores de três destes crimes foram presos pela corporação, que também ajudou a Polícia Civil a elucidar um sequestro, onde a vítima foi liberada sem ferimentos, o dinheiro pago pelo resgate acabou recuperado, e todos os envolvidos foram identificados, detidos e autuados ainda em flagrante.

Condenado e amigo guardavam 100 quilos de maconha
Durante patrulhamento de rotina no Setor Vila Delfiori, em Goiânia, militares do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) flagraram um jovem, de 20 anos, que já possuía antecedentes criminais por tráfico de drogas, com uma sacola que tinha dentro algumas peças de maconha. Com o depoimento dele, os policiais chegaram até uma residência, no mesmo setor, onde estavam guardados, dentro de um banheiro, outras 100 peças do mesmo entorpecente, além de uma balança de precisão. Quem tomava conta do imóvel era um condenado, de 22 anos, que era monitorado por tornozeleira eletrônica. Os dois foram levados juntos com os entorpecentes para a Central Geral de Flagrantes (CGF) de Goiânia, onde acabaram autuados, novamente, por tráfico de drogas.

Apreendido drone que jogaria ilícitos na CPP
Policiais penais que estavam de plantão na manhã de ontem na Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia, conseguiram interceptaram um veículo aéreo não tripulado (drone), que arremessaria vários ilícitos para detentos daquela unidade. Além de um telefone celular, o drone levava porções de K4, droga sintética que é conhecida como “supermaconha”. Após a apreensão do equipamento, equipes do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope) fizeram um patrulhamento pela região do entorno do complexo, mas não localizaram as pessoas que estariam pilotando o drone. Somente no ano passado, 20 veículos aéreos não tripulados foram apreendidos em cadeias de Goiás, quase todos eles no Complexo Prisional de Aparecida.

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