O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) condenou a distribuidora de energia Enel, a indenizar em R$ 150 mil a família de Raquel da Costa Silva, de 12 anos, que morreu eletrocutada por um fio de alta-tensão que estava solto na rua.
O caso aconteceu em novembro de 2009, quando a rede de energia que cobria Goiás era a Companhia Energética de Goiás (Celg), que alguns anos depois foi substituída pela Enel.
Além de Raquel, uma amiga dela que estava junto também tomou a descarga elétrica de 13,8 mil volts, ficando com atrofia e paralisia.
A condenação parte do juiz Everton Ferreira Santos, que observou que no laudo pericial não constava proteção dos cabos de energia, o que poderia ter poupado a vida de Raquel.
Ao Diário da Manhã, a Enel informou que "tomou ciência da decisão judicial e está avaliando as medidas cabíveis que serão adotadas no processo judicial."
Leia também