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Profissionais da Educação organizam paralisação em Aparecida de Goiânia

Servidores e professores da rede municipal de educação organizam uma paralisação das atividades para a próxima quinta-feira, 10, em Aparecida de Goiânia. O Comando de Luta da Educação da cidade exige que a prefeitura cumpra com os direitos dos profissionais, entre as demanas estão o reajuste do Piso 2022, data base dos administrativos e efetivação do plano de carreira e cobrança de reforma em instituições.

Segundo Solange Amorim, professora e membro do Comando de Luta, na última quinta-feira, 3, foi realizada uma reunião online, na qual participaram mais de 100 servidores da educação, que discutiram sobre os motivos da paralisação e como esta ocorreria.

"A categoria decidiu por essa paralisação, porque a gente está sem o pagamento das nossas progressões verticais desde 2013. Aí quando alguém morre, ou quando alguém aposenta, duas dessas pessoas, desde aquele ano, começa a receber a progressão", reclama.

Além disso, a falta de concursos públicos também têm afetado as atividades nas escolas municipais, segundo o Comando.

"A prefeitura deveria ampliar o número de novas vagas, realizar concurdo público, pois há déficit nas instituições, tanto de professores, quanto de servidores administrativos. A gente está com as progessões horizontais, que são a mudança de letra, paradas desde 2016, a gente não consegue licença premium, inclusive as licenças médicas foram negadas pela AparecidaPrev. Várias pessoas tiveram que entrar na Justiça para ter seus direitos garantidos", afirmou.

Ainda segundo Solange, algumas instituições irão paralisar totalmente suas atividades, e outras terão seus trabalhos parcialmente parados.

"É um direito do servidor fazer uma greve, mas é um direito dele também não fazer, então não podemos garantir que todas as escolas estarão fechadas, mas a gente já distribuiu uma lista que começou a rodar depois das 13h de hoje, dia 8, e até o momento já temos oito unidades que vão paralisar suas atividades, entre total e parcialmente", concluiu.

Nossa equipe entrou em contato com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. O espaço fica aberto para manifestações.

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