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Trio é preso suspeito de golpe com venda e compra de imóveis com procurações falsas

Uma mulher e dois homens foram presos pela Polícia Civil suspeitos de fazer parte de uma associação criminosa especializada em comprar e vender lotes com procurações falsas em Aparecida de Goiânia.

Os presos foram presos esta semana após dois anos do crime, em 2020. Calcula-se que o prejuízo causado pelo grupo tenha sido de R$ 390 mil a uma vítima, que foi à polícia denunciar um golpe quando negociou a compra de lotes no Jardim América, avaliados em R$ 700 mil.

Geraldo Pereira Marques, o homem que se dizia vendedor, afirmou que outra pessoa era proprietária do lote e que esta havia assinado um documento permitindo que ele negociasse a venda.

O comprador, acreditando na índole do suposto vendedor, fechou negócio e fez uma transferência bancária, entregou dois carros e negociou uma casa como forma de pagamento de uma parte do acordo.

Ao chegar no cartório de Aparecida de Goiânia para registrar os bens, a vítima ficou sabendo que a procuração era falsa e que o dono dos dois imóveis sequer sabia da venda.

O falso vendedor continuou a prática do golpe mesmo após a vítima descobrir as fraudes, e negociou um imóvel na Vila Rosa, com documentação falsificada, como forma de compensar os valores já transferidos.

A polícia, que investiga o caso desde 2020, prendeu Geraldo em flagrante quando ele negociava o lote da Vila Rosa para outra pessoa. Uma mulher, Tamara Melene Garcia, e um outro suspeito também foram presos por praticarem os golpes.

Os três estão presos por associação criminosa, uso de documentação falsa e estelionato. Eles estão à disposição da Justiça e, caso sejam condenados, podem pegar 14 anos de detenção.

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