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Estágio: a porta de entrada para o mercado de trabalho

O estágio é, para muitos estudantes, a primeira experiência no mercado de trabalho. É durante o andamento do curso que, tanto o estudante do ensino médio quanto do ensino superior, pode atuar no campo em que pretende desempenhar depois de se formar.

De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Estágios (ABRES), o número de estagiários no Brasil em 2021, ano da pesquisa, era de 900 mil. São jovens e adultos que atuam nas mais diferentes áreas para agregar ainda mais valor às empresas e em seus currículos.

Ainda há tabus que precisam ser quebrados em relação aos estagiários, como culpá-los constantemente por erros em publicações ou na execução de algum serviço, sendo que todos os profissionais são passíveis de cometer erros, o que não é uma tragédia. Além disso, há de se desfazer da ideia de que o estagiário é o "tapa-buracos" da empresa, pelo contrário, é o estagiário quem auxilia e está em constante aprendizado para levar melhores resultados ao local onde atua.

O estudante de Arquitetura e Urbanismo, Victor Luis Milhomem, de 25 anos, faz estágio na área há quase dez anos, e começou a exercer ainda no ensino médio.

"Comecei a estagiar com arquitetura em 2013, quando ainda estava no ensino médio após completar meu curso em Autocad. Durante a graduação eu faço estágio desde o primeiro período. Atualmente estou no décimo período", afirma Victor.

O estudante destaca a importância do estágio para que o estudante descubra com qual área possui mais afinidade.

"Eu pude trabalhar com várias áreas da arquitetura do micro (quando referimos a arquitetura de interiores), ao macro (quando trabalhei em construtora). Além de conhecer o mercado e aprender metodologias diferentes de trabalho, é muito importante para descobrir quais áreas temos mais afinidade para trabalhar. Uma vez que a faculdade nos dá os caminhos que podemos seguir, porém só na prática para realmente conhecê-los", conta.

Como em todas as áreas, no estágio também há ressalvas, visto que, segundo Victor, algumas empresas buscam um profissional padronizado e com experiência.

"Na maioria dos lugares que estagiei, senti que as empresas queriam o estagiário já pronto, com uma bagagem de conhecimento que atenda a empresa. Onde, na verdade não é o intuito do estágio que seria aprender na prática junto com empresas já consolidadas", enfatiza.

Mas entre os prós e contras do estágio, o que se faz na prática ajuda, e muito, no futuro do profissional que está a se consolidar na área.

"Eu pude aprender dentro do vasto leque de áreas de trabalho, que a arquitetura abrange metodologias diferentes para solucionar as demandas e busca de resolução com pontos de vista diferentes", conta o estagiário.

"Quando trabalhamos com nosso contratante, as empresas fornecedoras de materiais, os prestadores de serviços, entre outros profissionais da construção civil aprendemos a importância de cada um para a aplicação disso no nosso produto final, que em maioria é a realização da construção da casa própria", explica, referindo-se ao seu campo de atuação.

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