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Gusttavo Lima enfrenta bloqueio de R$ 20 milhões em empresa sob suspeita de lavagem de dinheiro

A mesma operação investiga lavagem de dinheiro relacionada a plataformas de jogos online e resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra

Imagem ilustrativa da imagem Gusttavo Lima enfrenta bloqueio de R$ 20 milhões em empresa sob suspeita de lavagem de dinheiro

O Fantástico revelou, na noite de domingo, 8, que a empresa Balada Eventos que pertence ao cantor Gusttavo Lima, teve aproximadamente R$ 20 milhões em bens bloqueados na operação ‘Integrattion’. Esta operação investiga possíveis casos de lavagem de dinheiro envolvendo empresas associadas a plataformas de jogos online e também resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra.

Na mesma noite, Gusttavo Lima se manifestou pelo Instagram, alegando injustiça e esclarecendo que a Balada Eventos foi incluída na investigação apenas por ter realizado transações comerciais com as empresas investigadas. Ele afirmou que houve um “excesso” por parte das autoridades e que a empresa deveria ter recebido apenas uma solicitação de prestação de contas, criticando a inclusão da sua empresa como parte de uma organização criminosa.

Segundo a reportagem, a Balada Eventos teria negociado a venda de um avião para a JMJ, empresa de José André da Rocha Neto, um dos investigados na operação. As investigações indicam que a empresa do cantor pode estar envolvida em um esquema de lavagem de dinheiro relacionado a apostas ilegais. Além do bloqueio de R$ 20 milhões, a Justiça também determinou o sequestro de imóveis e embarcações registrados em nome da Balada Eventos.

José André da Rocha Neto, que estava na Grécia com Gusttavo Lima, teve sua prisão decretada esta semana e é considerado foragido. A Justiça também bloqueou R$ 35 milhões de suas contas pessoais e R$ 160 milhões de suas empresas. A defesa de Rocha Neto afirmou que não há evidências de sua participação em atividades ilícitas e que seu patrimônio é declarado e regular.

A operação, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, resultou em mais de 50 mandados de prisão e busca e apreensão. Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, permanecem presas.

Em resposta, Gusttavo Lima e a Balada Eventos destacaram que a empresa apenas vendeu um avião para uma das entidades investigadas, seguindo todas as normas legais. Eles afirmam que a Balada Eventos, que gerencia a carreira do cantor e atua no setor de shows há mais de dez anos, não está envolvida em qualquer esquema criminoso. A empresa se comprometeu a apresentar os documentos necessários para esclarecer sua ausência de envolvimento na operação policial.

Nota da empresa Balada Eventos e Gusttavo Lima

“A Balada Eventos apenas vendeu um avião para uma das empresas investigadas, que a operação seguiu todas as normas legais e isso está sendo devidamente provado. Destaca também que Gusttavo Lima apenas mantém contrato de uso de imagem em prol da marca ‘Vaidebet’.

A Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa, e que a empresa gerencia a carreira artística do cantor e atua no ramo de show há mais de dez anos. A Balada Eventos irá se manifestar nos autos, apresentando os documentos pertinentes, para ser esclarecido definitivamente que não há qualquer envolvimento com o objeto da operação da polícia”.

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